Depois de cair 0,34% em março, economia fica estável em abril

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Banco Central, é considerado um sinalizador do produto interno bruto (PIB); em março, o IBC-BR apresentou queda de 0,34%

Depois de cair 0,34% em março, economia fica estável em abril

A economia brasileira ficou estável em abril, de acordo com o Banco Central (BC), que divulgou nesta sexta-feira (14 de junho) o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br). O índice, que é considerado um sinalizador do produto interno bruto (PIB), teve queda de 0,34% no mês de março.

Apesar de não avançar no mês de abril, a economia se mostra melhor na comparação com o dado do mesmo mês do ano passado. Houve uma alta de 4,01%. Já no acumulado de 12 meses, o índice teve um avanço de 1,81%. Considerando de janeiro a abril deste ano, o crescimento é de 2,08%.

“O resultado veio abaixo tanto da nossa projeção quanto da expectativa do mercado”, afirma Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners. Tanto o mercado quanto a G5 Partners projetavam um crescimento de 0,4% do IBC-Br no mês de abril.

“Podemos especular que a estabilidade do IBC-Br no mês foi reflexo das quedas verificadas na produção industrial e na receita real do varejo ampliado que foram contrabalançadas pelo aumento na receita real do setor de serviços”, observa Leal.

De acordo com o economista, o estabilidade do IBC-Br no primeiro mês do segundo trimestre não é muito encorajadora para o PIB do período.

“Essa perspectiva ocorre em um contexto de incertezas com a atividade econômica nos dois últimos meses do segundo trimestre, por conta do desastre ambiental que atingiu o Rio Grande do Sul, que deverá, muito provavelmente, ter um impacto baixista sobre os indicadores do período”, explica.

Para o segundo trimestre, considerando esse cenário, a G5 Partners aponta uma expansão de 0,3% na margem do PIB.  Ele é calculado com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços. Também inclui o índice de volume dos impostos sobre a produção.

O IBC-Br é divulgado pelo BC desde março de 2010, (Com Banco Central e assessoria de imprensa)

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Redação DMI

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