Crowdfunding em startups pode superar R$ 300 mi em 2022

O valor seria equivalente a um crescimento de 50% nos aportes realizados por meio da modalidade equity crowdfunding ao longo de 2021.
Crowdfunding em startups pode superar R$ 300 mi em 2022 - Crédito Freepik
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Após realizar um estudo sobre o desempenho dos investimentos feitos para o desenvolvimento de startups em formato colaborativo ao longo de 2021, a plataforma de Equity Crowdfunding, Efund Investimentos, estima que a modalidade deve superar a casa dos R$ 300 milhões neste ano. O valor seria equivalente a um crescimento de 50% nos aportes realizado através da modalidade equity crowdfunding ao longo de 2021

Para chegar a estas conclusões, a empresa contabilizou todas as rodadas encerradas com sucesso pelas participantes deste setor registradas na CVM. Ao todo, foram concluídas com êxito cerca de 116 ofertas neste tipo de investimento em 2021. Elas movimentaram pouco mais de R$ 204 milhões, o que representa um aumento superior a 141% em relação ao ano anterior, quando a soma total de investimentos via Crowdfunding no país havia somado R$ 84,4 milhões.

Para o sócio fundador da Efund, Igor Romeiro, o aumento expressivo em valores investidos através das plataformas de Crowdfunding de investimento em 2021, demonstra que o investidor começa a acreditar nesta modalidade de aporte, abandonando um temor inicial de que seria somente uma tendência volátil e passageira. De acordo com ele, outro indicador de disseminação da credibilidade é que os aportes foram distribuídos pelos mais diferentes segmentos, desde a construção civil até a agropecuária, passando por precatórios e criadores de conteúdo digital, entre vários outros.

“Acreditamos que mesmo em um cenário desafiador para o investidor, como o que teremos em 2022, com eleição, aumento das taxas de juros e inflação, que convida para os investimentos em renda fixa, o crescimento do Equity Crowdfunding poderá ser superior aos 50%”, afirma.

Segundo ele, a expectativa está relacionada à característica da base de investidores adeptos do Equity Crowdfunding. Esse público procura a diversificação de seus investimentos em alternativas nas quais os riscos correspondam proporcionalmente aos ganhos. “Os investidores que aceitam riscos maiores se sentem à vontade nesta modalidade, principalmente os oriundos do mercado de renda variável que têm sofrido com as seguidas baixas da bolsa, dificultando os investimentos no curto prazo”, diz.

Enquanto isso, o cofundador da Efund, Alcides Jarreta, ressalta que o ecossistema de startups brasileiro e os investimentos no setor estão somente engatinhando em relação a mercados como EUA, Europa e Israel (a startup Nation). O executivo afirma que ainda há muito espaço para crescer no Brasil e muitas novidades estão por vir, como o mercado secundário, a flexibilização da CVM com relação ao teto de investimentos e o avanço em inovação que as startups estão atingindo. “A modalidade está pronta para se difundir entre toda a população. Ela tem um potencial gigante de crescimento, vem recebendo crédito de todos aqueles que participam e confiam no setor, é inovadora e pode desencadear várias spin offs para outros mercados”, conclui.

(com assessoria)

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Redação DMI

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