Cresce confiança do CFO, mas macroeconomia preocupa

O Índice de Confiança do CFO teve um leve aumento das perspectivas dos negócios, mas teve variação negativa com a macroeconomia.
O Índice de Confiança do CFO teve um leve aumento das perspectivas dos negócios, mas teve variação negativa com a macroeconomia - Crédito: Freepik
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A Saint Paul Escola de Negócios e o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP) divulgam o Índice de Confiança do CFO (Chief Financial Officer, da sigla em inglês), com o objetivo de captar a confiança desses executivos quanto ao desempenho futuro do país e dos negócios no Brasil. Para tanto, são verificadas as suas expectativas quanto à macroeconomia, ao seu setor e a sua empresa de atuação, para os próximos 12 meses. Considerando o quarto trimestre de 2021, o índice atingiu 136,2 pontos, com um leve aumento das perspectivas otimistas, em relação ao período anterior.

Já o indicador relacionado à macroeconomia é menos otimista, por ter apresentado uma variação negativa de 9,6 pontos percentuais com relação ao trimestre passado, chegando a 126,4. Porém, os resultados do iCFOs, que se refere ao setor, e do iCFOe, referente à empresa, apresentaram uma recuperação dos níveis de otimismo, alcançando respectivamente 140,0 e 142,3 pontos, em um patamar próximo ao alcançado nos dois primeiros trimestres de 2021.

As principais preocupações indicadas pelos CFOs foram: a demanda do mercado interno, a inflação, que nos relatórios iniciais do ano não figurava entre as dez principais preocupações, e no trimestre passado estava na sexta posição; e o custo dos insumos, ainda reflexo da escassez dos mesmos em alguns ramos de atividade.

Quanto ao destino dos investimentos previstos para os próximos 12 meses, destacam-se a ampliação da capacidade instalada, com 27,0% das citações e o investimento em TI, com 25,4%.

Em relação às fontes de financiamento dos investimentos, recursos em caixa tem sido, historicamente, a fonte mais citada de forma não agrupada, com 24,6% neste trimestre. A soma de aporte de capital dos sócios, reinvestimentos de lucros e emissões de ações, que caracterizam o uso de capital próprio, totaliza 34,8% das frequências totais.

Por fim, na comparação entre os anos de 2020 e 2021, há uma reação expressiva da expectativa de aumento de funcionários e terceirizados, com 55% de representatividade e aumento de 18 pontos percentuais.

(com assessoria)

 

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Redação DMI

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