Consumo de vídeo faz tráfego nas redes móveis crescer 33% em um ano
A fabricante de equipamentos para redes Ericsson publicou hoje, 5, uma atualização de seu Mobility Report, relatório trimestral sobre a infraestrutura celular mundial. O levantamento aponta, entre outras coisas, que o tráfego nas redes móveis segue em alta no mundo todo em função do consumo de vídeo.
Segundo a empresas, o tráfego de dados móveis cresceu 33% entre o segundo trimestre de 2022 e o segundo trimestre de 2023, no mundo. Com isso, alcançou 134 Exabytes (EB) por mês. Comparado ao primeiro trimestre, a alta foi de 6%.
“O crescimento se deu pela adoção maior de smartphones e pelo aumento da média de volume de dados consumidos por assinatura, que aconteceu em função de serviços intensivos em dados, como o vídeo”, explica o material. O relatório não detalha o crescimento por país ou região do globo. Mas garante que há uma diferença grande nesta tendência entre mercados, geografias e operadoras.
A Ericsson vem registrando o volume de tráfego global trimestre a trimestre desde 2016, pelo menos. Nos último cinco anos, aponta o material, a quantidade de dados circulando nas redes celulares saltou 7 vezes.
A boa notícia para quem planeja investimentos em infraestrutura é que o ritmo de crescimento ano a ano está diminuindo ano a ano, desde 2020. Ou seja, o tráfego cresce cada vez menos, embora ainda a porcentuais de dois dígitos.
Tais informações estão no gráfico abaixo, em que as barras vermelhar são os volumes trafegados, e a linha horizontal preta representa o ritmo de crescimento anual do tráfego.
Outros números
A atualização do Ericsson Mobility Report Q2 traz ainda que o mundo chegou a 8,3 bilhões de conexões móveis no segundo trimestre do ano, um crescimento de 40 milhões de acessos na comparação com o primeiro trimestre.
A Índia foi responsável pelo maior número de adições líquidas (+7 milhões), seguida pela China (+5 milhões) e pelos EUA (+3 milhões). As assinaturas 5G cresceram 175 milhões, elevando o total para perto de 1,3 bilhão globalmente. As assinaturas 4G aumentaram apenas 11 milhões.