Conselho da TIM aprova reestruturação societária

Companhia convocou para 31 de agosto assembleia geral extraordinária de acionistas para votar plano, que prevê incorporação reversa da holding TIM Participações pela subsidiária integral TIM S.A., que passa a ser comercializada na B3.

O conselho de administração da TIM Participações, holding dona da operadora móvel TIM S.A., aprovou ontem o projeto de reestruturação societária do grupo no Brasil. A iniciativa prevê a incorporação reversa pela TIM S.A. da holding. A proposta ainda tem de passar pelo crivo dos acionistas. Para tanto, uma assembleia geral extraordinária foi convocada para o dia 31 de agosto.

Após a incorporação, a TIM S.A. é que passará a ser listada na bolsa de valores brasileira, a B3, e terá também american depositary receipts (ADRs) negociados na bolsa de Nova York (NYSE).

Segundo a companhia, a incorporação tem por objetivo simplificar a estrutura organizacional do grupo e trazer eficiência, integrando unidades administrativas e financeiras. Isso permitirá, diz, “a concentração e redução dos custos operacionais e outras despesas, tais como gastos com auditoria, consultores externos e estruturas de controle e alçadas de aprovação, bem como a otimização da carga tributária”.

A proposta aprovada pelo conselho prevê substituição das ações na proporção 1:1. Dessa forma, os atuais acionistas terão a mesma proporção de ações na TIM S.A. quando esta se tornar o veículo comercializado na B3. A ideia, diz a companhia, é garantir que os acionistas da holding mantenham os mesmos direitos.

Atualmente, a TIM S.A. é 100% detida pela TIM Participações. A TIM Participações, por sua vez, tem 67% de seu capital social nas mãos do grupo europeu Telecom Italia. Os outros 33% estão pulverizados no mercado. Para avaliar a operação, a empresa contratou a consultoria Apsis, especializada em fusões e aquisições, vendas, assessoria estratégia e reestruturações financeiras.

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Rafael Bucco

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