Conheça projetos do Instituto Claro que impactam e empregam jovens
Em 2014, o Colégio Estadual Hebe Camargo na Pedra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, realizava as primeiras matrículas no âmbito do projeto Dupla Escola, que oferece Ensino Médio integrado à formação técnica profissionalizante em telecomunicações, com 500 inscrições. Atualmente, esse número já chega a 3 mil por período letivo. Este é um dos projetos apoiados pela Claro, que empregou parte desses alunos na operadora.
O Instituto Claro está completando 22 anos e alguns dos programas que mostram a prática do “S” das políticas de ESG, foram compartilhados nesta quarta-feira, 31, pelo gerente de Responsabilidade Social da Claro, Flávio Rodrigues, durante o evento EdTechs e as Escolas Públicas, realizado pelo Tele.Síntese.
O programa Dupla Escola é só um deles. A ação é realizada em parceria com a Secretaria Estadual do Rio de Janeiro, com quatro laboratórios técnicos para ensino de eletrônica e telecom, entre outras áreas de TICs. Em impactos práticos, há jovens mulheres ex-alunas hoje empregadas no setor de operação de satélites da Claro e alunos engajados em projetos de robótica, por exemplo.
Gabriel, um dos estudantes na escola, conta que as atividades não se restringem ao setor de tecnologia
“Também tem os comitês extracurriculares, onde o pessoal se dedica para diferentes atividades, seja dança, teatro, música. No clube de robótica, minhas matérias favoritas são sistemas digitais e microcontroladores”, contou o estudante, em relato compartilhado pela empresa.
O gerente de Responsabilidade Social da Claro, Rodrigues, complementa que o objetivo do Instituto é apoiar inciativas que dão autonomia aos jovens. “A gente entende que o jovem pode trilhar o caminho que ele quiser, ser quem ele quer. E a gente constrói projetos e programas que possam apoiar esses jovens nessa caminhada”, disse.
Mais de 4 mil contratados
Desde 2021, o Instituto Claro também é um dos apoiadores do projeto “1 Milhão de Oportunidades”, do Unicef. A iniciativa consiste em capacitar e dar oportunidade de trabalho a jovens de 14 a 29 anos que estão dentro de algum marcador de vulnerabilidade social. “Foram mais de 4 mil contratados nesses dois anos de parceria”, conta o gerente de Responsabilidade Social da operadora.
Outro projeto voltado para o mercado de trabalho é o Campus Mobile, que premia jovens universitários, recém-formados, mestrandos ou doutorandos do Brasil inteiro com uma viagem de imersão para o Vale do Silício.
Os participantes devem desenvolver aplicativos para problemas identificados em seis temáticas: diversidade, educação, saúde, games, Smart Cities e Smart Farms.
“A gente vê a diversidade de problemas, mas também de soluções propostas por jovens do Brasil inteiro. A gente tem jovens participando de todos os estados”, conta Rodrigues.
Música e empoderamento
No Complexo do Alemão, um dos maiores conjuntos de favelas do Rio de Janeiro, um jovem negro que recebeu aulas gratuitas por meio da organização Ação Social pela Música do Brasil, Renan de Paula, hoje é regente, dá aulas e inspira novas gerações na comunidade. O programa existe há 25 anos e a Claro é patrocinadora há cerca de 11 anos.
No Ação Social pela Música, os alunos precisam estar na escola para participar das atividades. Além de aprender a tocar os instrumentos, os estudantes também recebem aulas de reforço escolar e valorização da cultura negra por meio da organização.
“O projeto foi a ferramenta que me tornou um pouco mais estudioso”, diz David Nascimento, contrabaixista participante.
O gerente de Responsabilidade Social da Claro conta que este é um dos projetos que cumprem os dois pilares do Instituto, que é educação e cidadania. Nesta mesma linha está o projeto Diálogos Transformadores, evento que promove capacitações e debates.
Mesmo em meio a tantos projetos, Rodrigues destaca que o cenário ainda não é o ideal.
“Os dados ainda são muito alarmantes. O Unicef divulgou um estudo recente de que ainda temos dois milhões de crianças que não frequentam a escola no Brasil. Ou seja, ainda estamos fazendo pouco, temos que fazer muito mais. Se a gente é parte da solução, como a gente gosta de dizer aqui no Instituto Claro, em que parte da solução a gente está?”, conclui.