Conheça os projetos selecionados para os testes do Real Digital

O LIFT Challenge, como são chamados os testes do Real Digital, começa neste segunda-feira, 5, e se estende até 2023.
Conheça os projetos selecionados para os testes do Real Digital - Crédito: Freepik
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Começa nesta segunda-feira, 5, o LIFT Challenge, como são chamados os testes do Real Digital.  A partir de agora, as principais questões relativas à implantação da moeda digital CDBC (Central Bank Digital Currency) serão discutidas e amadurecidas.

O LIFT Challenge é uma edição especial do LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas), realizado pela Fenasbac, em parceria com o Banco Central. O desafio reuniu participantes do mercado interessados em desenvolver um produto minimamente viável (MVP) que atenda ao foco da edição, o Real Digital.

Nove projetos foram selecionados, entre 47 apresentados por empresas e consórcios do Brasil e de outros países. Conheça os projetos selecionados:

AAVE reúne recursos de vários poupadores (formando um pool de liquidez) com foco em oferecer empréstimo e garantir a aderência dessas operações às normas do sistema financeiro, empregando ferramentas de DeFi (finanças descentralizadas).

A proposta do Banco Santander trata de DvP (entrega contra pagamento) e da conversão para o formato digital (tokenização) do direito de propriedade de veículos e imóveis.

Febraban trata de DvP de ativos financeiros, que necessitarão ter funcionalidades diretamente ligadas à arquitetura de operação do Real Digital.

A proposta apresentada pela Giesecke + Devrient, empresa com experiência no desenvolvimento e produção de tecnologias criptográficas voltadas a pagamentos, trata de pagamentos dual offline (pagador e recebedor sem acesso à rede).

O projeto do Itaú Unibanco trata de pagamentos internacionais, empregando método de PvP (pagamento contra pagamento) em uma aplicação com a Colômbia.

Mercado Bitcoin se associou à Fundação CPQD e à Bitrust para trazer um caso de uso de DvP de ativos nativamente digitais, com foco em criptoativos. A proposta complementa as propostas do Santander e da Febraban, agregando ao leque de opções de potenciais ativos a serem negociados em uma plataforma baseada no Real Digital: ativos reais, ativos financeiros e criptoativos.

A proposta da Tecban combina elementos de DvP a uma solução de IoT (internet das coisas) para oferecer uma solução de logística, em um sistema potencialmente aberto de pagamentos e entrega, onde diferentes plataformas de e-commerce poderão ter acesso a pontos seguros de entrega.

A associação da Vert à Digital Asset, com o suporte da Oliver Wyman, trata de financiamento rural baseado em um ativo tokenizado programável com valor atrelado ao do Real (stablecoin do Real).

Com objetivo similar de garantir a fluidez e a adequada utilização de recursos de financiamento, a Visa, associada à Consensys e à Microsoft, traz uma proposta que busca demonstrar como uma plataforma de DeFi regulamentada pode ser projetada para permitir que PMEs brasileiras interajam com o mercado financeiro global para obter propostas de financiamentos competitivos, em uma plataforma aberta.

(com assessoria)

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Redação DMI

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