Confiança dos consumidores avança 4,1 pontos em agosto

Entre os itens do Índice de Confiança do Consumidor, o melhor desempenho foi para a compra de bens duráveis, que subiu 11,3 pontos.
Confiança dos consumidores avança 4,1 pontos em agosto - Crédito: Freepik
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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e divulgado nesta quinta-feira, 25, cresceu 4,1 pontos, na passagem de julho para agosto deste ano. Com essa que foi a terceira alta consecutiva, o indicador chegou a 83,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

A alta foi puxada pela melhor percepção dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 6 pontos e atingiu 92,6 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a confiança no presente, subiu 1,4 ponto e chegou a 71,7 pontos.

“A confiança dos consumidores em agosto volta a apresentar resultados positivos motivados pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses.. Isso contribui para o aumento do ímpeto de compras, que ocorre de forma mais intensa para as classes de renda mais altas. Contudo, o cenário político ainda pode gerar turbulência nos próximos meses.”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem.

Em agosto, o resultado positivo do ICC foi influenciado pela melhora das percepções sobre a situação presente, mas principalmente das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) avançou 6,0 pontos, para 92,6 pontos, maior valor desde fevereiro de 2020, período pré-pandemia.

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto, para 71,7 pontos, maior resultado desde novembro de 2020, apesar disso o nível ainda é baixo em termos históricos e inferior ao período pré-pandemia. Em relação às avaliações sobre o momento, o indicador que mede a satisfação dos consumidores sobre a situação econômica subiu 1,9 ponto para 79,8 pontos, esse é o melhor resultado desde março de 2020 (82,1 pontos).

A percepção sobre a situação financeira famílias variou 0,8 ponto para 64,1 pontos, e continua em nível baixo em termos históricos. Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mais influenciou o resultado no mês foi a melhora do ímpeto para compra de bens duráveis ao subir 11,3 pontos para 79,0 pontos, maior nível desde dezembro de 2019 (81,7 pontos).

O indicador que mede situação econômica nos próximos seis meses avançou pelo terceiro mês consecutivo. Em agosto avança 4,6 pontos para 109,3 pontos, maior desde agosto de 2021 (111,8 pontos). Já o indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira nos próximos meses, subiu 1,1 ponto, para 90,4 pontos.

O resultado positivo deve-se a uma melhora difusa da confiança para as quatro faixas de renda. A principal melhora foi para os consumidores que possuem renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 que, em agosto de 2022, alcançaram seu melhor resultado desde setembro de 2020 (78,3 pontos), ao subir 5,4 pontos para 77,8 pontos.

(com assessoria)

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Redação DMI

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