Confiança da indústria vai a máxima em maio

A confiança da indústria no Brasil subiu 2,3 pontos em maio na comparação com abril, chegando ao maior patamar (99,7), desde dezembro de 2021.
Confiança da indústria vai a máxima em maio, diz FGVCrédito: Freepik
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A confiança da indústria no Brasil subiu 2,3 pontos em maio na comparação com abril, chegando ao maior patamar (99,7), desde dezembro de 2021 (100,1 pontos), anunciou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na divulgação do Índice de Confiança da Indústria (ICI), nesta sexta-feira, 27.

Após oito quedas consecutivas, Aloísio Campelo Jr., economista da FGV IBRE afirmou que houve aumento da satisfação em relação à situação corrente dos negócios, com avaliações bastante favoráveis quanto ao nível atual da demanda externa, segundo comunicado oficial.

O Índice de Expectativas cresceu de forma disseminada entre os setores, segundo ele, “mas a magnitude da alta foi influenciada pela recuperação expressiva do otimismo entre os produtores de (bens) não duráveis.”

Entre os quesitos que mede o Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, que subiu 1,6 ponto em maio, para 100,4 pontos, segundo a FGV. O Índice de Expectativas (IE), o indicador que mede a percepção sobre os próximos meses, foi o que mais influenciou a alta do ICI em maio, ganhando 3,0 pontos, a 99,0. Ambos retornam ao maior nível desde dezembro de 2021.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria aumentou 1,0 ponto percentual em maio, para 80,8%, o maior nível desde outubro de 2021.

De acordo com Campelo, a única categoria de uso que apresentou aumento do pessimismo em maio foi a de bens duráveis, o que está diretamente relacionado ao aumento gradual dos juros.

Dados divulgados no início deste mês pelo IBGE mostraram que produção industrial do Brasil avançou 0,3% em março, segunda alta seguida, mas terminou o primeiro trimestre com perda de força, dando novos sinais de dificuldades de retomada em meio ao aperto das condições financeiras e monetárias, além do aumento de custos.

 

(Com assessoria)

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Redação DMI

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