Conexão com qualidade na entrega dos serviços

Brasil avança em ranking internacional de velocidade da banda larga móvel e fica acima da média mundial na banda larga fixa

Pelas medições Ookla (dona da ferramenta Speedtest), os serviços de internet móvel atingiram velocidade média de download de 47,02 Mbps ao fim do terceiro trimestre, encerrado no mês de setembro. Na banda larga fixa, a velocidade média medida até setembro foi de 131,94 Mbps.

Os dados indicam alta de praticamente 50% na velocidade da internet móvel em um ano e crescimento de 39% na banda larga fixa. Essa velocidade da banda larga fixa brasileira indica que as redes fixas estão com desempenho bem superior à média global.

A média mundial para a banda larga fixa foi, nesse mesmo período, de 85,31 Mbps, com 39,16 Mbps de upload. Os números da medição das redes brasileiras demonstram um desempenho muito melhor, passando de 57,94 Mbps para 88,74 Mbps em um ano.

ConectaBr

No final de outubro, o Ministério das Comunicações publicou portaria com a nova política para cobertura e qualidade da banda larga móvel. Foi criado o ConectaBr, que define que as redes 5G deverão ter “preferencialmente”, em 95% das medições realizadas, taxas de transmissão de dados de download de 100 Mbps. Para as redes 4G, a taxa de donwload deverá atingir 10 Mbps em 95% das medições realizadas.

Esses patamares de transmissão deverão estar presentes em toda a área de cobertura municipal onde a operadora presta o serviço e a Anatel deverá adotar medidas regulatórias que criem condições para que essas metas sejam atingidas.

Escolas

Outras ações, como a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), também anunciada recentemente pelo governo, tem entre os objetivos a entrega de serviços de acesso em alta velocidade para as 138 mil escolas públicas do país até o final de 2026. Para o Ministério da Educação (MEC) a conectividade nas escolas não se restringe ao ponto de acesso à rede, mas também aos indicadores de qualidade, como a velocidade da conexão, a taxa de latência e a experiência de uso no ambiente de aprendizagem.

Em outubro, o MEC instalou o Comitê Executivo da Enec, colegiado que vai definir os requisitos técnicos da conexão a ser instalada com os recursos públicos e as escolas que terão prioridade na política de conectividade significativa.

No evento Edtechs e as Escolas Públicas, realizado pelo Tele.Síntese, o CTO da Huawei para o setor público, Ricardo Mansano, comentou que as escolas deveriam receber infraestruturas de ponta e dispositivos de alta capacidade. “Tecnologia de ponta não pode virar sucata”, disse.

Mansano também alertou que, em algum momento, os professores precisarão ter acesso a alguma nuvem e a conectividade tem de suportar essa demanda.

 

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Da Redação

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