Com telecom, PIB de informação e comunicação cresce 0,7% no 2º trimestre
O setor de informação e comunicação – composto por telecomunicações e diversas atividades da cadeia de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), além de mídia – cresceu 0,7% no País no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, e 3,8%, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 1º.
Em termos percentuais, em ambas as bases de comparação, o segmento superou o avanço do setor de serviços, o qual teve expansão de 0,6% sobre o primeiro trimestre e 2,3% ante o intervalo de abril a junho de 2022.
PIB | Serviços | Informação e Comunicação | |
2T2023 / 1T2023 | 0,9% | 0,6% | 0,7% |
2T2023 / 2T2022 | 3,4% | 2,3% | 3,8% |
Vale destacar que, conforme a metodologia do Produto Interno Bruto (PIB), as atividades de informação e comunicação integram o setor de serviços.
Nesse contexto, levando em conta a variação em relação ao trimestre anterior, o segmento que envolve as ofertas de telecom e TICs registrou alta mais acentuada do que as atividades imobiliárias (0,5%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e comércio (0,1%).
Por outro lado, teve alta mais modesta do que os ramos financeiros, de seguros e serviços relacionados (1,3%), outras atividades de serviços (1,3%) e transporte, armazenagem e correio (0,9%).
PIB do 2º trimestre
O IBGE informou que o PIB cresceu 0,9% entre abril e junho em relação ao intervalo de janeiro a março deste ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a economia brasileira teve expansão de 3,4%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,651 trilhões no segundo período de 2023.
Entre os setores, ante o segundo trimestre do ano passado, a indústria cresceu 0,9% e os serviços, 0,6%. Já a agropecuária teve recuo de 0,9%.
Já pela ótica da demanda, o consumo das famílias e os gastos do governo avançaram 0,9% e 0,7%, respectivamente. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCP) ficou estável (0,1%).
No que diz respeito ao setor externo, as exportações cresceram 2,9%, enquanto as importações aumentaram 4,5%.
Por fim, a taxa de investimento da economia brasileira ficou em 17,2% no segundo trimestre deste ano, nível inferior ao observado no mesmo período de 2022 (18,3%).