Vodafone e UK 3 estão em negociação para fusão no Reino Unido. Negócio, se levado adiante e aprovado por autoridades, reduz de quatro para três o número de operadoras móveis no país.
Claro, Vivo, TIM e Oi até que poderiam querer comprar a Nextel. Mas as atuais regras da Anatel de ocupação de frequência impedem essa aquisição. Essas empresas teriam que devolver a frequência da Nextel de São Paulo, o que não faz sentido.
Ao se distanciar dos objetivos iniciais do lançamento do SGDC na exploração de sua banda civil e vender a operadoras privadas sua capacidade, a Telebras começou a sua via crucis. O ponto final do cipoal de erros é um contrato, sem transparência, com a empresa dos Estados Unidos Viasat, contestado na Justiça, e que precisa ser revisto.
A Telefônica possuía 8,89% do market share e a Oi, 8,55% em março deste ano. Em um ano, a operadora espanhola perdeu 4,47% do mercado e a brasileira ganhou 12,96%
O prazo da Oi está-se esgotando. Se não houver uma proposta que aproxime acionistas e credores para a AGC, fica cada vez mais difícil uma solução para a concessionária. Analistas entendem que o governo tem que entrar no jogo para buscar o acordo.
Se o relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC), que condenou a espinha dorsal da política industrial brasileira, - entre outros não deixa pedra sobre pedra a Lei de Informática que existe no país há 25 anos, a ação da Secretaria de Política de Informática do MCTIC, que resolveu cobrar nova prestação de contas dos investimentos feitos no Brasil e pesquisa e desenvolvimento (P&D) dessa mesma lei, poderá acabar por colocar uma pá de cal na política industrial, desabafam empresários do setor.
Se há um consenso no mercado para o aumento de capital de R$ 8 bilhões (uma quantidade de dinheiro que precisará de muito convencimento ao capital internacional), poderá haver condicionamentos dos atuais sócios para ele ocorrer: solução da dívida da Anatel e aprovação do PLC 79, além da conclusão da RJ. Como a agência reguladora reagirá a essa condição? Começa a ameaçar com medidas mais duras: ao invés de intervenção, a decretação da caducidade, ou a tomada da licença de telecom da Oi.
Não é só a FCC - Federal Communication Comission - sob o novo governo Trump que mudou a visão sobre a mega-operação de compra dos estúdios Time Warner pela gigante de telecomunicações AT&T, que controla a Sky. Aqui no Brasil, um dos princípios que alicerçavam a Lei do SeAC - que previa que a empresa que distribui o conteúdo não pode ser a mesma que o produz - também está caindo por terra. Pelo menos para os técnicos da Anatel, que já emitiram o seu parecer, esse princípio só vale se as programadoras tiverem sede no Brasil. Se elas tiverem sede lá fora, como é o caso dos estúdios da Warner, não haveria qualquer problema de concentração vertical, e os artigos 5º e 6º da lei do SeAC não devem ser aplicados.
O que está por trás da diferença entre os valores atuais dos bens reversíveis das concessões de telefonia fixa não são metodologias diferentes de cálculos, porque não existe multiplicação de pães. Mas a defesa de modelos diferentes para o setor de telecom. A oposição e outros segmentos da sociedade usam o mantra dos R$ 100 bilhões - valor do patrimônio à época da venda das empresas do Sistema Telebras atualizado – para pressionar por alterações no PL 79, que mexe na LGT. O que está em disputa não é a telefonia fixa virar autorização. É um novo modelo para a banda larga.
Para Rodrigo Zerbone, que deixa a direção da Anatel, as operadoras norte-americanas Verizon e AT&T iniciaram o movimento de integração vertical. A primeira comprando empresas de internet, e a segunda fazendo oferta por estúdio de cinema e TV. Mas as duas irão desafiar os reguladores, alerta, para a defesa da neutralidade da rede.
A ação da AGU, que segundo o procurador Paulo Firmeza, não pretende mexer com as atividades-fim da concessionária, mas evitar que ela contrate com o Poder Público, teria um efeito muito maior do que isso sobre a empresa avaliam analistas. A Oi ficaria impedida de tirar a certidão negativa de débito, o que a impediria até prestar serviço para a justiça eleitoral, por exemplo.
Aurélio Valporto, da Associação dos Investidores Minoritários do Brasil, acusa os atuais controladores da Oi, a Pharol, de ter supervalorizado os ativos da Portugal Telecom e de ter repassado dívidas europeias para os acionistas brasileiros e por isso se alia a Nelson Tanure ao pleito de sua destituição.
Mario Cesar Pereira de Araujo acha que a Oi tem muitas potencialidades: de rede, de capilaridade, de fibra óptica. Acha que a mudança no marco legal pode ajudar a empresa, mas não acredita que o fim da reversibilidade dos bens aconteça em curto prazo.
Segundo Ricardo Sanfelice, responsável pela recém criada vice-presidência de Estratégia Digital e Inovação da empresa, a missão é fazer com que 80% dos processos de sua área sejam desenvolvidos dentro de um novo conceito de trabalho, conduzido por pequenas equipes multidisciplinares, os chamados “esquadrões”. Com isso, o desenvolvimento de produtos digitais para os usuários vai ganhar maior agilidade, produtividade e eficiência.
Tanure gosta que comprar empresas que enfrentam muitas disputas acionárias. Na aquisição da Intelig, realizou muitos lucros. No fechamento dos jornais Gazeta Mercantil e JB, deixou de pagar muitas dívidas.
Consultores e analistas avaliam que até o dia 10 de julho a situação estará definida. E apostam na alta probabilidade de que a concessionária tenha que requerer a recuperação judicial, o que lhe daria fôlego para fazer uma negociação com os credores até março de 2017, em termos mais próximos ao que propôs e não foi aceito pelos credores.
Bayard estava em pleno processo de negociação de fatia da gigantesca dívida, saiu por desgaste com o controlador. Ora, disputa com controlador na Oi nunca é uma boa notícia. Aumentam as avaliações de que a operadora não terá outra saída a não ser a recuperação judicial.
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