Claro explica como será feita a migração dos clientes da Oi Móvel

Claro diz que nos primeiros 12 meses da migração, clientes continuam a ser atendidos pela Oi, ainda como Oi Móvel, mas já com rede ampliada. Depois, serão trazidos para planos similares ou melhores da própria Claro.
Crédito: Divulgação
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A Claro divulgou detalhes como será feita a migração de 12,9 milhões de clientes da Oi Móvel para sua base de usuários. A transferência é resultado da venda da Oi Móvel, selada na manhã desta quarta-feira, 20.

Os clientes serão migrados conforme o DDD. Assim, a Claro vai receber usuários da Oi Móvel dos seguintes códigos de área:

  • 13, 14, 15, 17, 18 – São Paulo;
  • 27, 28 – Espírito Santo;
  • 31, 33, 34, 35, 37, 38 – Minas Gerais;
  • 43, 44, 45, 46 – Paraná;
  • 47, 48, 49 – Santa Catarina;
  • 71, 74, 77 – Bahia;
  • 79 – Sergipe;
  • 87 – Pernambuco;
  • 91 – Pará;
  • 92 – Amazonas.

Nessa primeira etapa de integração, não haverá qualquer mudança para quem utiliza os serviços da Oi Móvel. Planos, números, cobertura de rede e canais de atendimento seguem os mesmos. A Oi foi contratada para continuar prestando os serviços normalmente enquanto a incorporação e integração das redes e sistemas é implementada na Claro, processo que pode levar até 12 meses dependendo do tipo de plano e da região.

Nesse período inicial, o atendimento ao cliente segue normalmente, inclusive a utilização do app Oi Móvel. E se houver a necessidade de atendimento presencial, como uma troca de chip por avaria ou roubo, por exemplo, o usuário poderá realizá-la em lojas Oi ou da C&A (rede de varejo parceira da Oi), ou ainda através da Central de Atendimento Oi Móvel, com envio do novo chip pelos Correios.

Segunda fase

Após esta primeira etapa, os clientes serão comunicados a cada alteração necessária na prestação de serviço. O objetivo é que toda a integração seja feita de forma gradativa, automática e transparente para os clientes, diz a Claro. Os direitos serão preservados e todos os clientes receberão planos similares ou “com mais benefícios” após terem seu serviço transferido para a Claro.

A empresa lembra que haverá integração das duas redes (da Claro e da Oi Móvel), o que permitirá que os clientes da Oi e da própria Claro ganhem mais cobertura e mais qualidade de sinal. Onde o sinal da Claro não estava disponível, passará a estar através da rede adquirida da Oi. E onde o sinal da Claro estava disponível e o da Oi não, a integração vai ampliar a disponibilidade de sinal para clientes que até então contavam apenas com o alcance da rede móvel da Oi.

Caso o cliente da Oi Móvel deseje, ele também terá a opção de procurar uma loja da Claro e trazer seu número e plano para a operadora imediatamente.

Expectativa

“A Claro vem se preparando para receber os novos clientes e ofertar serviços móveis com excelência em todas essas regiões. Continuamos investindo muito em expansão de cobertura e qualidade de sinal na nossa rede, usando sempre tecnologia de ponta”, explica Paulo Cesar Teixeira, CEO da Claro para o mercado de consumo e PME.

Teixeira reforça que na primeira fase, nada muda para o cliente. Todos vão continuar com o mesmo número, mesma fatura, mesmo plano contratado, com o mesmo valor e benefícios. Por enquanto, continuam utilizando a mesma rede e os mesmos canais de atendimento e recarga.

“Tudo vai acontecer gradativamente, com toda comunicação e transparência necessária, para que os clientes sejam orientados e avisados sobre cada etapa ou mudança, até que todas as alterações necessárias estejam concluídas e o cliente passe a receber todos os serviços através da Claro”, complementa.

Preço pago

A Claro pagou R$ 3,57 bilhões pela sua parte na Oi Móvel – cerca de 13,5 milhões de clientes e 4,7 mil sites móveis. Além desse valor, a empresa também pagou mais R$ 187,72 milhões por Serviços de Transição a serem prestados por 12 meses da Data do Fechamento pelo Grupo Oi. Também firmou contrato de capacidade de transmissão com a Oi no valor de R$ 164 milhões, que será pago ao longo de três anos. Ao todo, portanto, a Claro pagará R$ 3,92 bilhões à vendedora.

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Rafael Bucco

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