Claro, Ericsson e Qualcomm testam tecnologia LTE para IoT

Segundo as empresas, este foi o primeiro teste comercial com a tecnologia Cat-M1 na América do Sul. Foram testadas aplicações de telemedição de energia e de gerenciamento de frota.

TeleSintese-carro-cloud-conexao-rede-IoT-internet-das-coisas-nuvem-Fotolia_127409003Claro, Ericsson e Qualcomm Technologies, subsidiária da Qualcomm Incoporated, completaram hoje (27) uma demonstração pioneira fim-a-fim da tecnologia Cat-M1 (versão da tecnologia LTE para Internet das Coisas), desenvolvida para suportar aplicações no segmento de IoT. Trata-se do primeiro teste público de Cat-M1 realizado em rede comercial na América do Sul.

No teste, que aconteceu na sede da Claro, em São Paulo, foi utilizado o equipamento de telemedição de energia elétrica (RMT 5.0) da M2M Telemetria, que utiliza o módulo de conectividade Cat-M1 (ME910) da Telit, com o poder de conectividade do modem MDM9206 da Qualcomm Technologies e o produto da Ericsson Massive IoT Radio Access Network.

Outro teste foi realizado com uma solução de gerenciamento de frotas desenvolvida pela Ericsson, utilizando o módulo de conectividade Cat-M1 (BG-96) da Quectel, integrado com o mesmo modem de LTE IoT MDM9206 da Qualcomm Technologies. A Claro continuará testando outros dispositivos e aplicações para Cat-M1 em sua rede.

As três companhias pretendem trabalhar juntas em novos testes também no padrão LTE IoT Cat NB-1, que permite conexão de sensores com baixo consumo de banda, baixa latência e baixo consumo de energia. As novas tecnologias de IoT, como Cat-M1 e NB1, e a evolução das redes LTE até o 5G, definem uma base sólida para reduzir a complexidade e o consumo de energia na conexão massiva de dispositivos através de redes móveis, expandindo a cobertura e a diversidade de aplicações.

As aplicações de IoT típicas com Cat-M1 incluem relógios inteligentes (smart watches) ou pulseiras fitness com serviços de comunicação de voz integrados; dispositivos de rastreamento de animais (pets); terminais de ponto de vendas (POS); máquinas de vendas (vending machines); e rastreamento de veículos com suporte a chamadas de emergência (carros conectados).

“As tecnologias Cat-M1 e NB-IoT provêm vantagens importantes em relação a conectividade de dispositivos com baixo custo, além de outras vantagens como maior tempo útil de bateria, cobertura estendida e suporte a novos casos de uso. Os testes pioneiros em conjunto com a Ericsson e a Qualcomm Technologies mostram que ambas empresas tem a habilidade de suportar novos serviços e tecnologias de IoT para a Claro e que estamos trazendo para o Brasil tudo de mais moderno que é desenvolvido nessas tecnologias”, diz André Sarcinelli, diretor de engenharia da Claro.

“Vamos expandir nossas ofertas de IoT para o mercado corporativo, garantindo conectividade com alta performance e capilaridade, sempre à frente nas novas tecnologias e modelos de negócio relacionados com dispositivos e sensores conectados”, diz Ney Acyr Rodrigues, Diretor de Negócios IoT da Embratel.

“Hoje, a maior parte da receita de IoT das operadoras é proveniente da conectividade machine-to-machine (M2M), mas nos próximos cinco anos esta receita virá de outras plataformas, aplicações e serviços. Este teste garante que a Claro Brasil possa capturar novas fontes de receitas e continuar entregando a melhor experiência a seus clientes. É importante que o mercado esteja atento ao fato de que o IoT muda a forma como trabalhamos. Baseados em nossos estudos, acreditamos que o potencial seja de mais de R$ 200 bilhões até 2025”, analisa Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson no Brasil.

Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm Technologies na América Latina, disse: “LTE IoT e sua contínua evolução para o 5G dará suporte a massificação de IoT, que requer cobertura estendida e maior tempo útil de bateria, em comparação às soluções atuais baseadas em 2G/GSM e LTE.” (Assessoria de Imprensa)

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Da Redação

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