Claro e PayPal lançam app de pagamentos com marketplace

Claro Pay já funciona e pode ser baixado por clientes da operadora. Para usá-lo é preciso ter uma conta no PayPal e ser dono de cartão de crédito.

claro-pay-paypalA operadora Claro e a empresa de meios de pagamento PayPal lançaram nesta quinta-feira, 01, o Claro Pay no Brasil. O aplicativo para smartphones Android funciona como uma carteira digital atrelada à conta do usuário PayPal.

O cliente da operadora pode realizar recargas de pré-pagos, desde que possua um cartão de crédito. Pode também fazer compras em serviços de parceiros, como Clube de Entregas e Brasil by Bus.

A presença de ofertas de terceiros dentro do aplicativo é considerada pelos executivos da Claro e da PayPal o principal diferencial da carteira móvel, que não funciona em sites ou lojas físicas. Essa característica amplia a função da carteira para algo mais: um marketplace onde serviços e lojas poderão vender.

Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da Claro, diz que os objetivos com a ferramenta são ambiciosos, mas prefere não citar metas. “O app não consome o pacote de dados e é uma solução exclusiva, senda lançado primeiro no Brasil. A intenção no começo é atrair para ele clientes do pré-pago, mas logo receberá mais atrativos para os clientes pós”, diz.

O Claro Pay deverá vir embarcado nos smartphones vendidos nas lojas da Claro. Mas a expectativa é que a maior parte dos usuários entre no serviço fazendo o download em dispositivos desbloqueados.

Para a PayPal, a parceria com a operadora deve atrair novos clientes e garantir a recorrência de uso do sistema de pagamento. A empresa gerou 1,4 bilhão de transações móveis no mundo em 2015. No Brasil, tem 3 milhões de usuários. “O Claro Pay muda o patamar da PayPal no Brasil”, resume Mario Mello, diretor geral da empresa para a América Latina.

Segundo ele, a intenção no momento não é concorrer com ferramentas de pagamento no celular, como Samsung Pay, Apple Pay ou Android Pay. “Achamos que o consumidor pegar uma fila na loja para pagar usando o celular não é vantajoso. A ideia é ter um aplicativo capaz de agregar valor, com sua própria área de shopping. Ao centralizar as experiências do consumidor é possível melhorá-las”, ressalta.

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Rafael Bucco

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