Claro é operadora com mais espectro sub-3 GHz por habitante
O Panorama de Radiofrequências divulgado pela Anatel nesta semana mostra, além da disponibilidade de estações radiobase, as flutuações da posse e uso de espectro no Brasil. O documento detalha, por exemplo, que em 2021 a Claro manteve-se como operadora dona da maior quantidade de espectro abaixo de 3 GHz por habitante. Seguida por Vivo, TIM, Algar e Oi.
Vale lembrar que a Oi Móvel foi vendida para Claro, TIM e Vivo, e as frequência foram repartidas entre Vivo e TIM, o que poderá influenciar no cálculo de espectro por habitante deste ano em diante.
Antes do leilão do 5G, a Claro era a operadora com maior conjunto de faixas em radiofrequências outorgadas em caráter primário (espectro), com 214 MHz, na área de atuação nacional. Vivo, Tim, Algar, Oi, Sercomtel, Brisanet e Unifique, nesta ordem, vinham atrás.
Após o leilão do 5G, a Algar passou a ter 1210 MHz de banda total em caráter primário, com a aquisição de 1120 MHz de banda (40 MHz na faixa de 2300 MHz, 80 MHz na faixa de 3500 MHz e 1000 MHz na faixa de 26 GHz). Tornou-se, assim, a prestadora com maior largura de banda em termos absolutos.
Antes do leilão, a faixa de frequências com mais espectro autorizado para a telefonia móvel em caráter primário, antes do 5G, era a faixa de 1800 MHz, com 150 MHz outorgados. Com a entrada das novas frequências, a faixa com maior largura de banda autorizada passa a ser a de 26 GHz, com 2200 MHz de banda. Já o espectro mais utilizado em caráter secundário passou a ser da faixa de 2500 MHz, com 130 MHz.
A faixa de 1800 MHz é a que mais tem estações radiobase ativadas: são 65.971 estações. É seguida pela faixa de 2500 MHz, que é irradiada por 55.215 estações. Na sequência vem a faixa de 2100 MHz, utilizada por 53.180 estações.