Claro diz que roaming permanente é ruim mesmo sem diferença de imposto

Oscar Petersen não acha justo que uma empresa ofereça serviço ao brasileiro, mas mande a receita para o estrangeiro.
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O diretor executivo  de Assuntos Regulatórios da Claro Brasil, Oscar Petersen,  é contrário à liberação do roaming permanente no país, mesmo que o MCTIC consiga criar a moratória tributária e a Internet das Coisas deixe de ser tributada por uma década. A norte-americana AT&T, controladora da SKY, é uma das empresas estrangeiras que reivindica a liberação desse serviço.

Para Petersen,  o roaming internacional permanente é uma “aberração completa.” “Essa proposta é muito ruim para o país, pois, ao invés de fortalecer as empresas que investem no Brasil, vai permitir que uma empresa sem sede aqui passe a  ofertar o serviço de telecomunicações ao mercado brasileiro, mas a receita vai ficar  lá fora”, alertou o executivo.

No seu entender, o melhor seria que as empresas interessadas em prestar o serviço de IoT instalem-se no país, ou ampliem a sua participação aqui. “Que elas venham para cá competir no mercado, investindo no Brasil”,  defendeu.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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