Claro denuncia “proliferação muito grande” de caixa pirata de TV
O CEO da Claro, Paulo César Teixeira, denunciou hoje, 21, durante o Painel Telebrasil, a grande proliferação dos conteúdos audiovisuais piratas que circulam no país por intermédio das “caixinhas piratas”, que está preocupando muito a operadora. Para ele, os produtores de conteúdo audiovisual deveriam estar mais atuantes no combate a essa pirataria, mas para ele há uma “leniência” por parte desse segmento.
“Esperamos que o mercado se mova para uma correção de uso, para que não haja as interferências danosas das caixinhas piratas. Nos preocupa muito. A ABTA tem atuado nesse aspecto, mas parece que há uma certa “leniência” no sentido de que os próprios provedores de conteúdo deveriam ser muito mais atuantes nesse mercado”, afirmou ele.
Em sua avaliação os players constituídos estão enfrentando uma forte concorrência desleal da ação dessas caixinhas piratas e conclamou também as autoridades constituídas a agirem com mais rigor contra esse problema.
Streaming
Ele reforçou que a estratégia a operadora para este segmento é a de continuar a oferecer experiência diferenciada tanto na banda larga como da TV, com a oferta de bundles de streaming e canais esportivos e ao vivo, que são o forte da TV paga. “Acabamos de lançar uma caixa que é um IPTV e estamos preparando um aplicativo de TV embargada que vai facilitar esse consumo”, afirmou.
Cidades Menores
Teixeira disse ainda, sem dar mais detalhes, de que a Claro está mirando, agora, o mercado de banda larga das cidades menores, sem se esquecer de proteger os mercados maiores, onde está também ampliando a sua rede de fibra óptica.