Prejuízo da Claro aumenta 7,4% no primeiro trimestre
A Claro divulgou hoje, 25, o balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano. No período, registrou aumento de 7,4% no prejuízo líquido, que foi de R$ 323,1 milhões. A operadora teve crescimento de receita e do EBITDA, mas a depreciação de ativos impactou o resultado final.
A receita líquida dos três primeiros meses do ano foi de R$ 8,14 bilhões, alta de 1,4%. Já o EBITDA cresceu 16,4%, para R$ 2,55 bilhões, elevado principalmente pela redução das despesas da companhia, que caíram 4,2%, a R$ 5,58 bilhões.
A empresa comemorou os números pois enxerga neles avanços operacionais. No mercado de telefonia móvel, destacou o crescimento de 9,8% base pós-paga, com adição de 205 mil usuários em relação ao primeiro trimestre de 2016. Também vê como positiva a marca de mais de 1,4 milhão de usuários de ultra banda larga fixa (acima de 34 Mbps).
A Claro terminou março com 60,2 milhões de usuários móveis, 7,7% menos que um ano antes em função do desligamento de pré-pagos. A base tem 18,5 milhões de clientes pós-pagos, e os 41,7 milhões restantes no pré. O ARPU cresceu 8,3%, para R$ 15, e o churn no móvel caiu 0,2 p.p., para 3,4%. A empresa não divulga resultados em separado para Net ou Embratel.
Dados da América Móvil
O balanço da Claro é ligeiramente diferente do apresentado pela América Móvil, sua controladora. Isso porque a AMX traz dados de outras empresas que não fazem parte do grupo Claro no país. Assim, o resultado da AMX no Brasil foi: receita de R$ 8,9 bilhões (0,5% menor que um ano antes) e EBITDA de R$ 2,47 bilhões (alta de 5%).
No mundo, a América Móvil teve lucro líquido de US$ 676,78 milhões, um crescimento de 7,4x em relação ao primeiro trimestre de 2016. A receita total cresceu 18,5%, para o equivalente a US$ 4,9 bilhões. O lucro líquido ficou em US$ 1,9 bilhão, após crescer também 7x, como na operação brasileira. A dívida da companhia encerrou o período em US$ 31 bilhões, ante US$ 30,3 bilhões em dezembro.
Em número de assinantes móveis, a AMX teve retração de 1,4% no mundo, para 279,8 milhões, principalmente em função dos desligamentos no Brasil, país onde houve o maior encolhimento da base móvel. Em linha fixas, encerrou com 82,84 milhões de clientes (alta de 1,8%).