Claranet busca crescer no Brasil com investimento de R$ 160 milhões
A Claranet anunciou, nesta segunda-feira, 14, um investimento de R$ 160 milhões no Brasil nos próximos cinco anos. Os desembolsos, feitos com recursos próprios da operação no País, serão destinados à inovação, ao lançamento de novas tecnologias e à ampliação da base de clientes.
Em comunicado, a multinacional especializada em nuvem, cibersegurança e aplicações digitais afirma que o Brasil é um mercado prioritário para os seus negócios. A projeção é de que a empresa obtenha receitas de aproximadamente R$ 500 milhões no território brasileiro no ano de 2028.
De acordo com a Claranet, após aquisições feitas nos últimos anos – Credibilit, Corpflex, Mandic e ADTsys –, crescer de forma orgânica passa a ser o foco da estratégia. No Brasil, a empresa conta com uma carteira ativa de mais de 1 mil clientes. No ano passado, o faturamento local chegou a R$ 250 milhões. Globalmente, a empresa tem mais de 10 mil clientes e receita de R$ 3,5 bilhões.
“O Brasil é o país em que temos maior chance de crescimento, por conta das oportunidades de inovação em diversos setores”, afirma António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Brasil, em nota.
No País, a Claranet planeja avançar em serviços de cibersegurança, FinOps, GreenOps, análise de dados e Inteligência Artificial (IA). Além disso, a estratégia comercial envolve a nova versão da sua nuvem privada, a Claranet Cloud Platform, e a modernização de aplicações empresariais, mediante a migração de soluções legadas para a nuvem pública.
Segundo Ferreira, a unidade brasileira tem autonomia para fazer negócios no País e acesso à rede de filiais da Claranet mundo afora, o que permite acelerar os projetos de inovação.
“O montante deve acelerar o portfólio de serviços da companhia. Apostaremos em novas tecnologias e automação em cloud – com foco em cloud híbrida –, expandindo as ofertas em cibersegurança, sem esquecer novas soluções de dados e IA, assim como serviços de modernização de aplicações, sempre no centro da nossa estratégia”, pontua o executivo.