Cisco traça nova abordagem para as nuvens múltiplas
Cancun – Em 2020, 1 trilhão de aparelhos estarão, a cada hora, conectando-se on line. Em três anos, 6 trilhões de cyber crimes acontecerão em todo o mundo. Em quatro anos, 69% da população latino-americana ( 570 milhões) estará usando internet com pelo menos três aparelhos por pessoa e integrará o universo de 500 bilhões de aparelhos conectados globalmente.
” O incremento exponencial massivo de tráfego de dados irá gerar mais oportunidades para todos, mas a fábrica da segurança não só pode ser um conjunto de dados específicos”, afirmou Jordi Botifoll, presidente da Cisco para a América Latina, no primeiro dia do CiscoLiveLA.
E se a empresa já tem como destaque de seu portfólio inúmeros produtos e serviços para a segurança das redes, das corporações, dos clientes, e amplia sua atuação trançando política de segurança de processo, a Cisco passa a ter uma forte atuação também no ambiente das múltiplas nuvens, utilizando-se do conceito de redes intuitivas, lançado no ano passado pela empresa.
” As nuvens múltiplas demandam uma nova abordagem. Conforme nossas pesquisas, atualmente 20% dos dados de uma empresa ficam nos data centers, os demais 80% ficam em mais de 100 lugares diferentes”, assinala Karen Walker, vice-presidente e chefe do departamento de Marketing da Empresa.
Segundo Karen, os recentes acordos firmados entre a empresa e os gigantes da internet – Google e Amazon – faz parte da construção dessa nova abordagem, que prevê domínios múltiplos, em redes com-fio e sem-fio e nuvens híbridas, públicas ou privadas. ” Os CEOS de 82% das corporações não sabem onde estão os dados da empresas, se em nuvens híbridas, públicas ou privadas. Mas querem flexibilidade. E é essa ponte que estamos construindo”, afirmou a executiva, referindo-se ao símbolo e slogan da empresa, da ponte de São Francisco, na Califórnia.
Com o a adoção do conceito de nuvem intuitiva, explica Marco Sena, diretor para America Latina de nuvem e gerenciamento de serviços, as corporações passaram a contar com a identificação e solução de anomalias de tráfego real time.
E agora, a empresa lançou este conceito para as pontas, com os switches da família Cataylst 9000. ” Essas soluções são próprias para a região, que costuma a adquirir produtos de menor porte”, explica o executivo.
Confiança Zero
E, segundo Ghassan Dreibi, responsável regional pela área de segurança da empresa, os produtos e serviços passaram a incorporar também o conceito de “Confiança Zero”, tecnologia que veio com a aquisição no ano passado da empresa Duo Security (por US$ 2,35 bilhões) e que já está integrada a plataforma Cisco. ” Não podemos confiar em nada que não podemos medir, olhar ou analisar”, adicionou.
A jornalista viajou a convite da Cisco