Cisco e Senac firmam parceria para formar 100 mil profissionais de tecnologia nos próximos 5 anos

São mais de 40 cursos nas áreas de segurança cibernética, programação e redes, entre outras habilidades demandadas pelo mercado de trabalho; atrair mais mulheres para a área de tecnologia também é foco do programa
Cisco e Senac firmam parceria para formar profissionais de tecnologia
Diretores da Cisco e do Senac anunciam programa para capacitar profissionais de tecnologia no País (crédito: Eduardo Vasconcelos/TeleSíntese)

A Cisco e o Senac anunciaram, nesta quarta-feira, 5, a ampliação de uma parceria com a finalidade de formar 100 mil profissionais para atuar na área de tecnologia nos próximos cinco anos. Os cursos oferecidos têm ênfase em habilidades digitais, segurança cibernética, programação, eficiência de dados e redes, capacidades altamente demandadas pelo mercado de trabalho.

Os programas de ensino fazem parte do Cisco Networking Academy (NetAcad), braço educacional da empresa de tecnologia para a internet, e passam a integrar as trilhas de aprendizado divulgadas e oferecidas pelo Senac. Além disso, o novo convênio prevê o fortalecimento do Comitê Executivo Senac-Cisco Networking Academy para traçar planos e estratégias conjuntas, organizar eventos e engajar professores e alunos.

Em entrevista coletiva durante o Cisco Connect Brasil, em São Paulo, o diretor de políticas públicas da Cisco Brasil, Giuseppe Marrara, destacou que o objetivo do projeto é ajudar a cobrir a escassez de mão de obra especializada em tecnologia no País. “É um número significativo [de estudantes] e um desafio bem grande, mas temos condições de contribuir para a educação e a empregabilidade”, afirmou.

Fundado há 25 anos, o Cisco Networking Academy já formou mais de 560 mil alunos no Brasil em habilidades digitais. Desse número, apenas 20% são mulheres. A meta, segundo Marrara, é que, a partir de agora, pelo menos metade dos estudantes sejam do gênero feminino.

“Existe um descontentamento com esse número [20%] que consideramos bem baixo. A intenção é que seja, no mínimo, de 50%”, pontuou.

Segundo o diretor da Cisco, o percentual de mulheres inscritas nos programas de tecnologia oferecidos pelo braço educacional diminuiu durante a pandemia. A empresa ainda está avaliando os motivos dessa baixa, com o objetivo de reverter a situação.

No geral, a iniciativa inclui 40 cursos, que já estão com vagas abertas. Os programas de ensino se destinam a iniciantes no universo da tecnologia e a profissionais que buscam requalificação.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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