China deve ter mais conexões 5G do que 4G em 2024, aponta GSMA

Projeção indica que gigante asiático atinja 1 bilhão de aparelhos com acesso à quinta geração móvel em 2025
China será o primeiro país a ter 1 bilhão de conexões 5G, indica GSMA
GSMA projeta que 5G domine o setor móvel da China já no ano que vem (crédito: Freepik)

O 5G deve ultrapassar o 4G LTE e se tornar a tecnologia móvel dominante na China no ano que vem. Além disso, o gigante asiático deve atingir 1 bilhão de conexões de quinta geração móvel em 2025, prevê a associação global de operadoras móveis GSMA.

Em seu relatório anual sobre a China, divulgado no domingo (26), durante um evento em Pequim, a GSMA indicou que as conexões 5G atingirão 1,6 bilhão no território chinês em 2030, quando a adoção da tecnologia responderá por 88% dos aparelhos conectados.

A associação ainda mostrou que a China continental representou 60% das conexões de quinta geração móvel em todo o mundo no fim do ano passado. O número de estações compatíveis cresceu em quase 900 mil, para mais de 2,3 milhões.

Em contrapartida, espera-se que a adoção do 4G caia de 64%, registrados no fim de 2022, para menos de 50%, neste ano.

Potencial econômico

A GSMA, analisando o impacto mais amplo da nova geração, estima que o 5G adicione US$ 290 bilhões (aproximadamente R$ 1,51 trilhão) à economia da China em 2030. Outra previsão aponta que as conexões IoT celulares licenciadas cresçam de 1,8 bilhão, em 2022, para 3,6 bilhões, ao fim desta década.

No período de 2023 a 2030, as principais operadoras móveis devem investir aproximadamente US$ 291 bilhões (R$ 1,52 trilhão), de modo que a maior parte dos recursos seja destinada a projetos com base na tecnologia 5G.

América Latina

Em relatório para a América Latina, a GSMA destacou que a adoção do 5G deve chegar a 11% da população da região até 2025 – hoje, ainda responde por apenas 1% dos usuários móveis. Diferentemente do projetado para a China, o 4G deve seguir crescendo, passando de 59%, em 2021, para 70%, em 2025.

“O 5G está, atualmente, em estágio inicial na América Latina”, frisou a associação.

A GSMA ressaltou que 36% da população latino-americana não usam conexões móveis mesmo vivendo em áreas de cobertura, citando preço e falta de habilidades digitais como barreiras que devem ser superadas. “Isso exige um esforço conjunto da indústria móvel e de seus parceiros”, pontuou.

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Da Redação

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