CEO da BlackRock defende aliança entre ESG e capitalismo

Larry Fink, CEO da maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock Inc., defendeu seu foco nos interesses da sociedade, bem como nos lucros.
Mãos juntam peças de quebra-cabeças - Crédito: Freepik
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Em sua carta aberta anual, o presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, baseou-se em temas que ele levantou em textos de janeiro anteriores para outros CEOs. Ele pediu que eles encontrem um propósito e pratiquem o ‘capitalismo dos stakeholders’, pelo qual as empresas buscam atender aos interesses de todos que estão ligados a elas.

“Não se trata de política. Não é uma agenda social ou ideológica. Não é justiça social. É o capitalismo, conduzido por relacionamentos mutuamente benéficos entre você e os funcionários, clientes, fornecedores e comunidades nos quais sua empresa depende para prosperar. Esse é o poder do capitalismo”, disse Fink na carta publicada nessa terça-feira, 18, intitulada The Power of Capitalism.

Fink também defendeu a posição da BlackRock de se envolver com empresas na transição para uma economia de baixo carbono, em vez de se desfazer dos setores de combustíveis fósseis, dizendo que as empresas não podem ser a “polícia climática”.

“Desinvestir em setores inteiros – ou simplesmente passar ativos intensivos em carbono dos mercados públicos para os mercados privados – não levará o mundo a zero líquido”, disse ele.

Com US$ 10 trilhões em ativos sob sua gestão, a BlackRock é uma das vozes mais influentes nas salas de reuniões dos EUA e da Europa, tornando a carta anual de Fink uma leitura obrigatória.

Na carta de segunda-feira, Larry Fink revelou planos de lançar um Centro de Capitalismo de Partes Interessadas para criar um “fórum de pesquisa, diálogo e debate”.

Fink também disse que a BlackRock está trabalhando para expandir uma iniciativa para investidores usarem a tecnologia para votar por procuração.

(Com Agência Reuters)

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Redação DMI

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