Centro de operação do satélite em Brasília já custa R$ 133,7 milhões
Atualizada em 23.01
A construção do Centro de Operação Espacial Principal, em Brasília (Cope-P) do satélite geoestacionário ficou mais cara com a adição de R$ 3,9 milhões ao contrato inicial, que ficou agora em R$ 133,7 milhões, conforme extrato publicado nesse terça-feira (22). A obra foi realizada pelo consórcio SAT-3D, composto pelas empresas Paulo Octávio Investimentos Imobiliários, Almeida França Engenharia e Projeman Projetos e Manutenção Industrial, contratado por meio de RDC presencial.
O andamento das obras de construção foram analisadas pela Controladoria-Geral da União, que constatou atrasos no cronograma. O consórcio atribuiu o atraso à ausência de informações e incompatibilidade entre projetos e, dessa forma, alguns serviços precisaram ser replanejados, o que gerou a necessidade de solicitação de aditamento ao planejado originalmente. Mas a CGU não identificou a documentação sobre análise da situação, bem como decisão sobre a aceitação ou não da argumentação apresentada.
Também hoje foi publicado nessa terça-feira mais um termo aditivo ao mesmo contrato, no valor de R$ 119 mil. As adições foram justificadas como para atender a interesses da Telebras. O Cope-P do SGDC foi inaugurado no dia 17 de dezembro do ano passado.
A Telebras informa que a alta de R$ 3,9 milhões no contrato do Cope-P teve por finalidade a recomposição econômica em virtude da variação inflacionária no período contratual. Já o termo aditivo corresponde exclusivamente à inclusão de uma chave interruptora tripolar com isolação em SF6. Trata-se de um novo item a ser incluído ao projeto elétrico inicialmente aprovado pela Companhia Energética de Brasília (CEB), para atendimento à exigência da própria companhia elétrica para atender a integralidade da Norma Técnica de Distribuição – NTD 3.34.
A matéria foi atualizada para incluir novas informações da Telebras