Cabo submarino SACS chega a Fortaleza

A previsão para início das operações do cabo está mantida para o primeiro semestre desse ano.

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Um ano e meio depois da chegada do cabo submarino Monet à capital do Ceará, hoje, 21, foi a vez do SACS finalmente despontar na Praia do Futuro, em Fortaleza. O SACS é o segundo cabo com investimento da operadora Angola Cables, e o primeiro a ligar o Brasil ao continente africano, com 6,3 mil Km de extensão.

Construído pela japonesa NEC para a operadora, o SACS tem 40Tbps de capacidade. “A partir de agora, Brasil e Angola estarão a oferecer ao mundo uma rota alternativa de acesso aos Estados Unidos, um dos maiores produtores de todo o tipo de conteúdos globais, mas também à Ásia, uma das maiores regiões demográficas do planeta”, diz António Nunes, CEO da Angola Cables.

“Isso vai atrair grandes investimentos para Fortaleza e para o estado. Por conta da nossa vocação e localização geográfica, seremos um grande centro de oportunidades para o cearense, que através das startups e dos softwares poderão fazer negócios com um novo mercado, africano, mas também se conectar com um mundo inteiro“, diz o governador do Ceará, Camilo Santana (PT).

A instalação do SACS em alto mar levou cerca de dois meses. Com a chegada, a Angola Cables passará a cuidar do processo de aterramento do cabo, instalação na sua estação, localizada na Praia do Futuro, realização de uma série de testes e, por fim, sua conexão no Data Center de Fortaleza, que se encontra em fase adiantada de construção. A previsão para início das operações do SACS está mantida para o primeiro semestre desse ano.

A todo, SACS, Monet e data center custaram à Angola Cables cerca de US$ 300 milhões. O cabo Monet, já em operação, conecta Miami, nos Estados Unidos a Santos, passando também por Fortaleza. O data center entra em operação até o final do ano.

Memorando

Além da chegada do SACS à Fortaleza, o evento marcou a assinatura de um memorando de entendimentos tendo em vista a cooperação entre o governo do Ceará e a Angola Cables, afim de viabilizar a infraestrutura que interligará o Data Center de Fortaleza ao Complexo Industrial do Pecém, permitindo o desenvolvimento regional no campo das telecomunicações. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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