BT venderá ativos fora do Reino Unido

Companhia nega rumores de que planeja vender todas as operações da BT Global Services, seu braço internacional para o segmento corporativo

A BT pretende vender ativos de infraestrutura em diferentes regiões do mundo, inclusive na América Latina e no Brasil. Em nota enviada ao Tele.Síntese, o grupo afirma que não quer, no entanto, deixar de operar nos locais onde estão esses ativos, diferentemente do que afirmaram veículos de imprensa da Inglaterra nesta semana.

“Continuamos totalmente comprometidos com nossos negócio na América Latina e com as centenas de organizações multinacionais que nós atendemos ao redor do mundo”, afirma a empresa na nota.

Segundo a BT, há a intenção de rever a carteira de ativos, especialmente em infraestrutura, e vender o que não for necessário para a oferta de serviços digitais.

“Conforme ajustamos nosso foco e transformamos nossas operações, vamos desinvestir em alguma infraestrutura que não seja necessárias para a oferta de serviços em uma economia digital. Nossa ambição global e presença em mercados mundo afora continuam intocados: somos, e continuaremos a ser, orgulhosamente um produto de exportação britânico”, traz a nota.

A empresa informa que não pode divulgar detalhes por estar em período de silêncio. Em 2 de agosto divulgará seus resultados financeiros.

Redução de dívida

A imprensa britânica noticiou que a operadora vai encerrar completamente as atividades da área internacional, chamada BT Global Services, que fornece serviços de telecomunicações a multinacionais fora da Grã Bretanha. A venda da Global Services na América Latina, por exemplo, poderia levantar £ 1 bilhão (cerca de R$ 4,7 bilhões), segundo o noticiário internacional.

O objetivo seria reduzir o endividamento líquido da ordem de £ 17 bilhões (quase R$ 80 bilhões). Neste ano, a BT já colocou as unidades da Irlanda e da Espanha à venda. A unidade italiana também estaria na berlinda. Na semana passada, a companhia vendeu sua sede, no centro de Londres, a um grupo de investidores, por £ 210 milhões (R$ 980 milhões).

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Rafael Bucco

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