Brasil tem mais de 15% de dispositivos vulneráveis ao WannaCry
A porta de entrada do ransowmare WannaCrypt, apelidado de WannaCry, foram as versões XP e Server 2003 do Windows. Exatamente por isso, a Microsoft veio a público para dizer que na verdade o vírus foi criado a partir de uma versão de software desenvolvida pela Agência de Segurança Nacional (NSA). O que bastou para o presidente da Russia, Putin, responsabilizar o governo norte-americano pelo ataque.
Ainda não se sabe o tamanho exato desse ataque em massa. O diretor da Europol contabilizava, no sábado, mais de 200 mil vítimas, em 150 países, mas os números podem muito bem ser de maior dimensão e ninguém se atreve a fazer uma estimativa . Hoje sabe-se que no Japão já foram afetados mais de 2 mil computadores e que a Nissan Motor teve sistemas comprometidos, tal como a Renault.
No Brasil
De acordo com a Avast, o Brasil possui 17,56% dos dispositivos vulneráveis ao ransomware WannaCry, com 2114 detecções constatadas do ransomware, apesar de a empresa de segurança não revelar em quais verticais. A Rússia foi o país mais atingido com 20,84% de dispositivos vulneráveis e a detecção de 113,692 worms. O segundo país mais vulnerável é a Indonésia, com 20,49%, mas com apenas 394 detecções comprovadas.
Diferentes fontes já calculavam quanto os hackers teriam arrecadado com a proliferação desse virus, e calculam que não chegou a mais de 50 mil libras esterlinas porque ainda há pouco conhecimento global sobre a moeda com que os criminosos querem ser pagos : os bitcoins.
Embora essa moeda virtual seja a preferia pelos hackers porque não tem nacionalidade, e por isso não pode ser fiscalizada, agência de vigilância europeias avisam que já pode ser rastreada No Brasil, embora no Banco Central não aceite esse moeda, já há um caixa automático para trocá-la por reais em São Paulo. (com agências e assessoria)