Brasil já é o maior mercado de criptomoedas da América Latina

Com dezoito países listados entre os vinte primeiros, os emergentes são os que lideram no uso de criptomoedas, diz relatório “2022 Global Crypto Adoption Index”
Brasil é o maior mercado de criptomoedas da América Latina. Crédito-Freepik
Crédito: Freepik

O Brasil tornou-se o sétimo país com maior mercado de criptomoedas do mundo e o maior de toda a América latina. Segundo o relatório “2022 Global Crypto Adoption Index”, publicado pela empresa de análise de blockchain Chainalysis em setembro. O relatório lista um ranking, com o pódio formado por Vietnã, Filipinas e Ucrânia , respectivamente. São utilizados diversas métricas para esses resultados, sendo algumas delas: o volume de ativos digitais negociado por investidores em exchanges de criptomoedas
centralizadas e descentralizadas (DEX), trades ponto a ponto (peer-to-peer, ou P2P), transações em aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi), entre outros.

Comparado com o último relatório, o Brasil subiu sete posições, alguns dos motivos prováveis para esse salto deve-se a popularização e democratização de criptomoedas no país e o aumento no volume de valores recebidos por serviços centralizados, o que gerou mais criptomoedas circulando por carteiras brasileiras. Além disso, as taxas globais de adoção de criptomoedas diminuíram durante o
mercado de baixa deste ano, mas a queda não eliminou o crescimento da adoção durante a alta, explica o relatório.

Como funciona o sistema?

A empresa usa cinco índices que analisam a movimentação do mercado de criptomoedas em exchanges, transações peer-to-peer entre outros para determinar quais países entram na lista. Neste ano, a contabilização foi atualizada para incluir duas métricas que analisam o volume de transações no mercado DeFi. Segundo o relatório, essa atualização foi movida por dois motivos: Primeiro para
destacar os países que lideram o DeFi, dada sua importância para o ecossistema geral de criptomoedas. Em segundo lugar, é considerada a  inflação e seus impactos no volume de transações impulsionadas pelo DeFi.

Países emergentes:
Com dezoito países listados entre os vinte primeiros, os países emergentes são os que lideram no uso de criptomoedas. O Vietnã, líder do ranking, manteve-se nesta posição desde o último relatório, assim como Filipinas no segundo lugar. Além disso, todos
apresentam uma renda per-capita média, ou média baixa o que favorece o uso de criptomoedas.

“Uma razão pode ser o valor que os usuários de mercados emergentes obtêm da criptomoeda. Esses países dominam o índice de adoção, em grande parte porque a criptomoeda oferece benefícios únicos e tangíveis para pessoas que vivem em condições econômicas instáveis”, disse o relatório.

Produção do estagiário de jornalismo Ettory Jacob

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Redação DMI

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