BC tira Santander do ranking dos grandes

O Banco Central modificou a metodologia que mede a concentração bancária no país e reduziu o poder mercado para Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú.
Santander está fora do ranking dos grandes - Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

O BC – Banco Central passou a implementar uma nova metodologia, que tira o banco Santander do ranking dos grandes conglomerados financeiros do país. Segundo a autoridade monetária, as quatro maiores instituições são Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú.

“A RC4 [quatro maiores bancos] mede o grau de concentração por meio da soma das participações das quatro maiores instituições financeiras em um dado mercado”, detalhou o texto. O relatório afirma que o conceito é “tradicionalmente empregado na literatura e por organismo multilateral”. Com isso, o Santander fica fora do ranking dos maiores.

PIX

O relatório traz ainda detalhes sobre o PIX, sistema de transferência de recursos instantâneo e aponta que os mais jovens são os que adotaram com mais entusiasmo essa nova forma de transferência de recursos.

“A adesão diminui conforme avança a idade na população”, informou. Acrescentou que, excetuando-se o grupo entre 15 e 24 anos, à medida que aumenta a faixa etária da população, há menor grau de uso de PIX, assim como de TED (transferências entre bancos não gratuitas).

De acordo com a instituição, foi observada uma “forte substituição” do uso de TED [sistema de transferência entre bancos com custos para os clientes bancários] pelo PIX, assim como uma clara diferença dos valores médios transacionados nos instrumentos “sendo o Pix utilizado para valores mais baixos”.

Regiões do país

“Em termos regionais, a região Norte foi a que apresentou inclusão mais forte, região que, ainda assim, apresenta os maiores índices de pessoas sem acesso”, informou.

Ao mesmo tempo, a região Sul apareceu com o maior percentual de não utilização do PIX (9%), enquanto as regiões Centro-Oeste e Sudeste sobressaem no grupo “substituição parcial”, ou seja, de outros instrumentos de transferência pelo PIX, ambas com 26%.

(com agências G1 e Valor)

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Redação DMI

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