BB tem lucro de R$ 5,9 bilhões no 4T21, alta de 60,5%
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado recorde de R$ 21 bilhões no ano de 2021, um crescimento anual de 51,4%. No último trimestre de 2021, o resultado foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 60,5% frente ao mesmo período do ano anterior e de 15,4% em relação a 3T21. O RSPL anualizado alcançou 15,8%.
Segundo nota do BB, o bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito (-40,2%), crescimento da carteira de crédito, incremento nas receitas de prestação de serviços e na margem financeira bruta.
Destaque também para a estabilidade das despesas administrativas. O índice de eficiência acumulado em 12 meses alcançou 35,6%, refletindo a disciplina na gestão e controle das despesas, ao lado da maior geração de receitas. O Índice de Basileia atingiu 17,76%, sendo 11,94% de capital principal.
O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), que mede como o banco remunera o capital de seus acionistas, subiu para 15,8% em 2021, frente a 12% em 2020.
Carteira de crédito
A carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 874,9 bilhões em dezembro/21, com evolução de 7,4% na comparação com setembro/21 e 17,8% na anual. Todos os segmentos apresentaram crescimento, com destaque para as operações com pessoas físicas, agronegócio e TVM privados e garantias.
O agronegócio segue como grande vetor do resultado. A carteira ampliada superou o recorde anterior e atingiu em dezembro/2021 a cifra de R$ 248 bilhões. A carteira cresceu 9,9% na comparação com setembro/21, com destaque para o custeio agropecuário (+14,3%), para as linhas de investimento e comercialização agropecuária, (+22,0% e +9,7%, respectivamente) e industrialização (+9,1%).
A carteira pessoa física cresceu 4,5% frente a setembro/21, principalmente devido à performance positiva no crédito consignado (+2,1%), no cartão de crédito (+20,4%) e no empréstimo pessoal (+6,4%).
Na pessoa jurídica houve crescimento trimestral de 7,7%. Destaque para o crescimento de TVM privados e garantias (+32,0%) e recebíveis (+30,7%).
O índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,75%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 325,0%.
(com assessoria)