BB tem lucro de R$ 5,9 bilhões no 4T21, alta de 60,5%

Em 2021, o BB registrou lucro líquido de R$ 19,71 bilhões, crescimento de 55,2%. Em 2020, o banco reportou ganhos de R$ 12,69 bilhões
BB tem lucro de R$ 5,9 bilhões no 4T21, alta de 60,5% - Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sede do Banco do Brasil – Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado recorde de R$ 21 bilhões no ano de 2021, um crescimento anual de 51,4%. No último trimestre de 2021, o resultado foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 60,5% frente ao mesmo período do ano anterior e de 15,4% em relação a 3T21. O RSPL anualizado alcançou 15,8%.

Segundo nota do BB, o bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito (-40,2%), crescimento da carteira de crédito, incremento nas receitas de prestação de serviços e na margem financeira bruta.

Destaque também para a estabilidade das despesas administrativas. O índice de eficiência acumulado em 12 meses alcançou 35,6%, refletindo a disciplina na gestão e controle das despesas, ao lado da maior geração de receitas. O Índice de Basileia atingiu 17,76%, sendo 11,94% de capital principal.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), que mede como o banco remunera o capital de seus acionistas, subiu para 15,8% em 2021, frente a 12% em 2020.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 874,9 bilhões em dezembro/21, com evolução de 7,4% na comparação com setembro/21 e 17,8% na anual. Todos os segmentos apresentaram crescimento, com destaque para as operações com pessoas físicas, agronegócio e TVM privados e garantias.

O agronegócio segue como grande vetor do resultado. A carteira ampliada superou o recorde anterior e atingiu em dezembro/2021 a cifra de R$ 248 bilhões. A carteira cresceu 9,9% na comparação com setembro/21, com destaque para o custeio agropecuário (+14,3%), para as linhas de investimento e comercialização agropecuária, (+22,0% e +9,7%, respectivamente) e industrialização (+9,1%).

A carteira pessoa física cresceu 4,5% frente a setembro/21, principalmente devido à performance positiva no crédito consignado (+2,1%), no cartão de crédito (+20,4%) e no empréstimo pessoal (+6,4%).

Na pessoa jurídica houve crescimento trimestral de 7,7%. Destaque para o crescimento de TVM privados e garantias (+32,0%) e recebíveis (+30,7%).

O índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,75%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 325,0%.

(com assessoria)

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Redação DMI

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