Bancos seguem novas regras para proteger dados

Os bancos passam a contar com novas normas de proteção de dados pessoais de clientes com a aprovação do Normativo SARB 25 pela Febraban.
Foto que sugere sistema de proteção de dados - Crédito: Freepik
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Os bancos brasileiros passam a contar com novas normas de proteção de dados pessoais de clientes com a aprovação do Normativo SARB 25 pelo Conselho de Autorregulação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A resolução estabelece princípios e diretrizes a serem adotados pelas instituições bancárias para fortalecer a proteção de dados em paralelo à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A norma da Autorregulação Febraban prevê a elaboração e implementação de programas de governança em privacidade, estabelecendo procedimentos mínimos e boas práticas para o efetivo cumprimento das normas de proteção de dados.

Dentre os procedimentos mínimos a serem observados, estão previstas, por exemplo, a existência de mecanismos para prevenção de danos e a preocupação com a proteção de dados pessoais desde a fase de concepção do produto ou serviço. Esses procedimentos estão alinhados à criação de uma governança interna adequada ao tratamento de dados, o que se tornou uma preocupação central das instituições financeiras desde a edição da LGPD.

A norma também inclui a criação de um fluxo específico de atendimento aos direitos dos titulares dos dados, previstos na LGPD, com facilitação no contato dos clientes e prazos céleres de resposta aos titulares de dados. Além disso, estabelece que deverá ser disponibilizado ao menos um canal de privacidade para o exercício desses direitos dos titulares de dados, que pode ser um canal específico ou um canal de relacionamento já existente, como as centrais de atendimento, aplicativos e internet banking.

Outro destaque é a previsão e concretização de treinamento, instrução e capacitação de colaboradores e administradores das instituições financeiras no tema, considerando a importância do assunto e o risco envolvido em suas atividades. Muitas instituições financeiras já têm, nesse sentido, investido em cursos e capacitação externa de seus colaboradores, administradores e fornecedores para garantir a conformidade com os melhores padrões na proteção de dados.

(Com assessoria)

 

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Redação DMI

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