Banco Votorantim moderniza sua rede e migra para nuvem

A nova rede construída pela Ciena formará a base para suportar até 16 Tbps de tráfego de dados e levar inovação para mais de 4 milhões de clientes
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As mais de 550 fintechs provendo serviços bancários inovadores e baratos no país tem tirado os bancos tradicionais da zona de conforto. Considerado o quinto maior banco privado em ativos, o banco Votorantim implantará a plataforma de pacotes ópticos da Ciena para modernizar sua rede e migrar seu data center para um ambiente de nuvem. A nova rede será capaz de suportar até 16Tbps de tráfego de dados, proporcionando agilidade, confiabilidade e baixa latência para o gerenciamento de aplicativos de missão crítica.

A implementação da plataforma óptica Packet 6500 com WaveLogic da Ciena permitirá ao banco aumentar a conectividade com interface Fiber Cannel em até 32Gbps, e conectividade Ehternet em até 100 Gbps. “A transformação digital do setor financeiro exige soluções com mais capacidade, latência e segurança no transporte de dados”, explica Fernando Capella, diretor geral da Ciena. Segundo ele, os investimentos em infraestrutura de TI para fintechs costumam ser cerca de 68% mais baratos do que para bancos tradicionais, e a operação 40% mais em conta.

O Banco Votorantim terá acesso ao Ciena Services, que inclui assistência local e operacional, suporte técnico, treinamento e transferência de conhecimento para apoiar as plataformas digitais que sustentam a missão do banco de ficar próximo ao cliente.

Personalização dos serviços

É a primeira experiência da Ciena no país em ter um banco como cliente direto. Em geral, o atendimento ao segmento financeiro costuma ser realizado  pelas grandes operadoras de telecom, seus clientes diretos. “Mas foi o próprio banco Votorantim que optou por nossos serviços sem intermediários, até porque seu core não é tecnologia de transporte”, explica Capella.

Com a concorrência acirrada no segmento bancário, a experiência do usuário (UX) conta, e muito. Trata-se de um caminho sem volta, especialmente no setor financeiro, que se preocupa em oferecer serviços personalizados de última linha aos seus clientes. Essas soluções envolvem recursos de Inteligência Artificial (IA), Machine to Machine (M2M) e processos de automação de Analytics. Até que ponto tamanha sofisticação gera impactos no transporte de dados?

“A busca de personalização dos serviços cria dificuldades para prever o comportamento do tráfego de informações. Como fazer os ajustes de demanda, capacidade e direção do tráfego. Isso sem falar que segurança e latência pesam muito para o setor financeiro”, explica.

Segurança conta

A Ciena tem em seu portfólio soluções que implementam segurança na camada óptica, capaz de fazer criptografia sem atraso e sem ocupar muita banda. “Em geral as criptografias são realizadas nas camadas mais altas da rede. Nossas soluções permitem atuam na camada de transporte de forma fácil e simples sem perder os requisitos de segurança, como troca de chaves, cripografia de ponta a ponta”, afirma Décio Coraça, gerente geral de engenharia da Ciena.

Ao longo dos últimos anos, a Ciena,  uma empresa de transporte de bits, tem crescido em torno de 8% ao ano e investido 17% de sua receita anual em P&D. Grande parte de sua expansão no país é atribuída à explosão do mercado de banda larga. “Estamos ganhando market share com transporte ótico com soluções internet /IP, que tem sido nosso carro chefe”, afirma Capella. O maior concorrente da fornecedora é a Padtec, 100% nacional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Vera Franco

Jornalista com atuação em tecnologia e negócios e experiência internacional como correspondente baseada em New York para jornais e revistas da grande imprensa e da mídia especializada. Formada pela PUC/ RJ, com especialização em Stanford University e MBA em Marketing ESPM/SP

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