Artur Coimbra se encontra com representante da DG CONNECT

Durante o evento foi discutido a cooperação entre a Comissão Europeia e o Brasil, além das tecnologias de conectividade, 5G, fibra e satélite.
Arthur Coimbra se encontra com representante da DG CONNECT. Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

O secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra, se encontrou com o diretor Geral da DG CONNECT (Redes de Comunicações, Conteúdos e Tecnologia) da Comissão Europeia, Roberto Viola, para discutir conectividade digital 5G, fibra óptica e satélite. O encontro visava avaliar possibilidade de cooperação entre as duas regiões.

Durante a sessão entre as delegações da DG CONNECT e do Ministério das Comunicações, que ocorreu no dia 9 deste mês, o “5G security toolbox” da União Europeia (UE) foi um tópico de relevância. Projetos envolvendo desenvolvimento da tecnologia 5G e IoT somam um investimento de € 8  milhões, o equivalente a R$ 48 milhões. A contrapartida do lado brasileiro contou com participação de entidades públicas e privadas, como o CPQD, a Inatel ou a Embraer.

Também discutiram regulações, como iniciativas europeias da Lei de Mercados Digitais, que visa maior controle sobre grandes plataformas, e de inteligência artificial. A UE realçou a importância da legislação Brasileira sobre proteção de dados pessoais. O tema está também ligado à regulação dos fluxos internacionais de dados. Em junho de 2021, houve a ligação por cabo submarino EllaLink que integra o projeto BELLA (Building Europe Link to Latin America). O projeto obteve contribuição da UE com cerca de € 26 milhões e do Brasil em cerca de € 15 milhões.

As delegações buscaram decidir os passos seguintes para o 12º Diálogo União Europeia – Brasil sobre os temas da Economia Digital. O Diálogo reúne o DG CONNECT, Ministério das Relações Exteriores, MCom, Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), bem como entidades públicas federais como Anatel e ANPD.

A DG CONNECT também convidou o Brasil para se engajar na iniciativa europeia Global Gateway, que destina € 300 bilhões a projetos favoráveis a democracia, direitos humanos e estado de direito, boa governança e transparência. A iniciativa também pretende ser um catalisador para investimentos privados e fazer frente ao avanço da influência da China no mundo.

Entre as áreas prioritárias da agenda digital estão as infraestruturas digitais (fibra óptica, cabos submarinos, satélite, 5G); dados e inteligência artificial, supercomputação; e, de forma geral, a digitalização da sociedade (educação, capacitação profissional, governo digital e serviços públicos) e da economia (indústria, agricultura, energia, transportes e logística). (Com assessoria de imprensa)

 

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Da Redação

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