Aplicação será o grande negócio do 5G, acredita a VMware

Para o general manager, José Duarte, a busca pela monetização das novas redes de 5G irá forçar as operadoras de telecom a "cloudificarem as suas redes", Sumit Dhawan (foto) está no Brasil para evento global da empresa.
Sumit Dhawan, CEO Global VMware
Crédito-divulgação

Com a cobertura do 5G em todas as capitais brasileiras confirmada, o desafio das telcos agora é conseguir monetizar essa nova infraestrutura. E, para a VMware, empresa de muti-cloud para diferentes apps, o segredo é fazer com que as aplicações transformem-se no principal negócio do segmento. Pelo menos esse é, no entender de José Duarte, general manager da VMware Brasil, o caminho a ser trilhado pelas teles brasileiras. No início deste ano,  a Telefônica/Vivo anunciou a contratação da empresa norte-americana para  integração, implantação e gerenciamento de funções virtuais de rede (VNFs), e funções nativas de nuvem (CNFs). A TIM também está migrando todos os seus sistemas para a nuvem.

Para Duarte, a busca pela monetização das novas redes de 5G irá forçar as operadoras de telecom a “cloudificarem as suas redes”, de maneira que elas fiquem mais ágeis e escaláveis, a exemplo do que ocorre atualmente com o mundo da TI.

Sumit Dhawan, presidente global da empresa, que está no Brasil participando do evento global – o VMware Explore Brasil – acredita que a cloud-smart conseguirá resolver os atuais problemas gerados pelas nuvens existentes atualmente. “As clouds ficaram complexas e caóticas”, afirmou. Por isso, explicou, a empresa desenvolveu uma única plataforma de nuvem inteligente (cloud smart) para conduzir o cliente em sua jornada. “Essa solução enquadra a aplicação certa na rede certa”, afirmou.

Entre os lançamentos que a empresa anunciou em seu evento global que está sendo realizado em São Paulo, está presente o Aria, um novo portfólio de gerenciamento multi-cloud. Foi desenvolvido para fornecer  um conjunto de soluções end-to-end para gerenciar aplicações e infraestrutura nativas da nuvem. Com isso, as organizações poderão  a gerenciar seus custos, desempenho, configuração e entrega em nuvens públicas e privadas.

Também no evento da empresa a TIM falou sobre a sua experiência de migração de sua TI para a nuvem. “Fazer mudanças em nossa infraestrutura de TI é sempre um desafio, principalmente pela necessidade de refazer as aplicações em execução e adaptação aos novos servidores. Desta vez, nosso desafio foi ainda maior, pois tivemos que acelerar a migração para a nuvem de aplicações críticas como os
sistemas de faturamento e plataformas de CRM. Fomos pioneiros no mercado Latam como a primeira operadora da região a migrar 100% das cargas de trabalho para a nuvem. Com a VMware, esse processo ficou mais fácil, sem necessidade de restauração ou novos investimentos em infraestrutura”, explica Auana Mattar, CIO da TIM Brasil.

( com assessoria de imprensa). 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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