Algar desafia a tendência e cresce na voz fixa

Empresa colhe resultado de investimentos na expansão da rede para novas cidades e da venda de pacotes que associam voz e dados. Receita cresceu 7,8%, para R$ 653,9 milhões, e o lucro, 10,6%, para R$ 33,3 milhões.

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A Algar Telecom divulgou na noite de ontem, 11, os resultados das operações no primeiro trimestre de 2017. Os dados mostram que a empresa se descolou da tendência atual, de retração de mercado e receita em telefonia fixa, ao cescer no segmento. Ao todo, a empresa tinha no final de março 1,67 milhão de assinantes fixos, 9,9% a mais que um ano antes.

O feito se deve, diz, ao avanço da operação fora da área de concessão no mercado corporativo. Com isso, a receita de voz fixa aumentou 3,6% em relação ao primeiro trimestre de 2016, para R$ 110,8 milhões. A estratégia que justifica o avanço seria o aumento da base de clientes de pacotes com serviços digitais.

O faturamento com dados fixo também cresceu, até mais, 15,1%, para R$ 338,7 milhões.  No mercado corporativo, o aumento foi de 17,6% devido à expansão dos serviços para novas cidades. A receita dos serviços de banda larga, por sua vez, cresceu 13,9%, impulsionada pelo aumento da base de clientes e, principalmente, pela migração de assinantes para planos com maiores velocidades, com maior ticket médio.

Os acessos móveis evoluíram 2,3% ano-a-ano, totalizando 1,3 milhão de clientes. O número de clientes pós-pagos aumentou 8,2% no período e alcançou 356 mil. A receita média por usuário (ARPU) foi de R$ 21,74, ante R$ 21,32 no primeiro trimestre de 2016. A receita bruta consolidada do negócio móvel atingiu R$ 124,4 milhões, um aumento de 6%. A evolução reflete o crescimento do serviço de dados móveis, que se expandiu 39,7%.

A receita líquida consolidada da Algar Telecom totalizou R$ 653,9 milhões no trimestre – evolução de 7,8% em relação ao mesmo período de 2016. O EBITDA (lucro antes impostos, depereciação e amortização) cresceu 3%, para R$ 170,2 milhões. Por fim, a companhia teve lucro líquido de R$ 33,3 milhões no período, uma evolução de 10,6%, mesmo ampliando o Capex, que ficou em R$ 98 milhões. O endividamento se manteve estável, e soma R$ 1,42 bilhão.

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Da Redação

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