Alberto Griselli é cotado para substituir Labriola como CEO da TIM Brasil
A TIM Brasil já tem um nome cotado para ocupar a cadeira de CEO caso Pietro Labriola seja confirmado presidente da TIM Italia. Fontes de mercado ouvidas pelo Tele.Síntese comentam que Alberto Griselli, atual Chief Revenue Officer da operadora, deve ser indicado ao posto.
Griselli está na TIM Brasil desde agosto de 2019, quando foi criado o cargo que hoje ocupa. Ali, ele é responsável por toda a geração de receita da operadora, tanto em serviços B2C como B2B. Sob seu comando também ficam as áreas de Marketing, Vendas e Atendimento dos segmentos móveis e fixos. Procurada, a empresa não comentou. Esta notícia será atualizada caso ela se posicione.
Labriola assumiu o comando interino da Telecom Itália no final de novembro, como general manager. E para acalmar o mercado, ressaltou que seguiria atento ao comando brasileiro e que, além disso, tinha plena confiança em três diretores que seriam seus olhos e braços por aqui: Griselli, o CTIO Leonardo Capdeville, e a CFO Camille Faria.
Destino de Labriola
Se por um lado a TIM Brasil já tem seu forte candidato a ser novo CEO, a TIM Itália também deve confirmar ainda esta semana o nome de Labriola como presidente em definitivo.
Segundo a agência de notícia Reuters, Labriola apresentou ontem, 18, uma proposta de plano industrial, que será votado pelo conselho administração da Telecom Italia em 2 de março. O objetivo do plano é valorizar a empresa, sem que o controle seja vendido.
O conselho dirá na sexta, 21, se dará seu voto de confiança ao executivo, confirmando-o no cargo de CEO da holding, diz a agência de notícias.
Ainda no final de 2021, o fundo norte-americano KKR propôs comprar a Telecom Italia por € 10,8 bilhões. O lance gerou reação entre os atuais acionistas. O governo do país afirmou que não vai abrir mão de decidir o futuro da antiga estatal de telecomunicações. A Vivendi, dona de 24% do capital da empresa, também se opôs.
O plano apresentado por Labriola, diz a Reuters, consiste em desmembrar os ativos de rede e os de serviços da companhia. Cada nova empresa assumiria parte da dívida e parte do patrimônio da companhia. No terceiro trimestre de 2021, o grupo registrava endividamento de € 29 bilhões.
Se o plano do executivo for aprovado, começa a ser realizado em 2 de março.
*Colaborou Miriam Aquino