5G vai girar US$ 2,2 trilhões na economia global nos próximos 15 anos, prevê GSMA
A GSMA, organização que representa operadoras móveis de todo o mundo, calculou o impacto econômico que o 5G terá nos próximos anos. Segundo a entidade, a ativação, o uso e a oferta de serviços dependentes da quinta geração de redes móveis irão movimentar nada menos que US$ 2,2 trilhões nos próximos 15 anos.
Em termos de PIB, a GSMA estima que o setor de telecomunicações foi responsável por 4,6% do produto interno bruto global, contribuindo com o US$ 3,9 trilhões ano passado. A participação das teles na economia vai crescer um pouco até 2023, quanto estima-se que cheguem a representar 4,8% do PIB mundial, movimentando US$ 4,8 trilhões.
As estimativas foram anunciadas hoje, 25, dia de abertura da MWC Barcelona 2019, feira e congresso do setor organizado pela entidade.
Além das cifras financeiras, a associação de operadoras afirma que até 2025 haverá 1,4 bilhão de acessos 5G no mundo, equivalente a 15% do total de acessos móveis. Os EUA serão o país com maior penetração – cerca de metade das conexões serão 5G. Europa e China terão aproximadamente 30% dos acessos móveis na tecnologia.
O LTE (4G) continuará rei, representando 60% das conexões móveis até 2025. Ano passado representou 43%. Ou seja, trata-se de mercado ainda em expansão em nível global.
Já as conexões IoT vão se multiplicar. Devem passar das cerca de 8 bilhões para 25 bilhões até 2025, e movimentar até lá US$ 1,1 trilhão.
A GSMA indica que o ritmo de entrada de novos assinantes vai, no entanto cair. Se nos últimos quatro anos 1 bilhão de pessoas se conectou às redes móveis pela primeira vez, nos próximos sete anos o número não deve passar de 700 milhões. Em compensação, gente que tem celular, mas nunca entrou na internet, deve migrar para smartphones e se conectar às web. A entidade calcula que será o caso de 1,4 bilhão de pessoas.
O relatório completo pode ser baixado aqui.