42 chega a São Paulo com apoio da Fundação Telefônica Vivo
Seis anos após sua criação na França e três anos após a abertura de um segundo campus nos Estados Unidos, a 42, organização com ambição de treinar os melhores desenvolvedores do mundo, chega a São Paulo, lançando sua primeira unidade na América Latina, em parceria com a Fundação Telefônica Vivo. A 42 funciona em um modelo inovador, sem professores, sem custo nenhum para o estudante.
A pedagogia inovadora da 42 está na aprendizagem entre pares, em que todos são alunos e professores. A tecnologia apresenta problemas complexos e cada vez mais são resolvidas com diversidade e força do coletivo. Em um método colaborativo, os participantes são responsáveis por seu próprio sucesso e pelo de seus colegas em um método 100% baseado em projetos. Para progredir, eles precisam contar com a força do grupo, dar e receber informações, trocando de papéis constantemente para ajudarem os outros e serem ajudados.
O formato colaborativo de aprendizagem já é aplicado pela Fundação Telefônica Vivo em seus projetos de educação. Por meio dele, nota-se uma evolução mais rápida do aluno, além do desenvolvimento não só de habilidades técnicas, como também de aspectos socioemocionais. O modelo se apoia na inteligência coletiva e funciona como um espelho do mundo profissional, em que além do diploma de conteúdo, importa o portfólio de projetos reais. Após a entrada na 42, o participante não espera que o conhecimento venha até ele, mas precisa estar preparado para buscar por si mesmo, se juntar a outros para explorar soluções originais e compartilhar seu trabalho.
Criado em 2013 por Xavier Niel, um bem-sucedido empreendedor francês, a 42 tornou-se uma referência internacional para estudantes e empresas. Em 6 anos, formou milhares de profissionais, como uma forma de responder à escassez de talentos digitais, ao mesmo tempo em que aborda mutações econômicas e tecnológicas, graças à qualidade de sua educação unanimemente reconhecida.
Seguindo esse objetivo, a rede treina a cada ano milhares de estudantes para atender a demanda de recursos humanos em um setor com um futuro forte. Em São Paulo, a 42 já começou a formação de duas turmas de 176 alunos e se junta aos outros 21 campi de parceiros ao redor do mundo – França, Bélgica, Marrocos, Finlândia, Holanda, Rússia, Brasil, Indonésia, Armênia, Japão, Colômbia, Espanha e Canadá.
Sem exigência prévia de diploma, independente de origem, sexo ou idade, a 42 opera com base em doações, sem quaisquer tipos de taxas. A seleção de estudantes é feita apenas por meio de talento e motivação, e se desdobra em várias etapas: após o registro no site, uma primeira seleção é feita online por meio de um teste de aptidão em formato de game. Após esse teste, os alunos selecionados integram a “piscina” por um mês para concluir os projetos de software, um teste de quatro semanas para selecionar os perfis mais adequados e familiarizar os candidatos com princípios da 42: ritmo sustentado, trabalho em equipe e aprendizado autônomo. Os que mais se desenvolverem durante o período serão admitidos na 42. Após iniciado, o curso pode ser concluído em até cinco anos, de acordo com o ritmo de cada um.
Os estudantes da 42 São Paulo tem à sua disposição os melhores recursos para trabalhar com qualidade, sejam quais forem as condições que tenham fora do campus. A construção da 42 São Paulo foi concebida para melhor apoiar este quadro inovador. Aberta 24h por dia, 7 dias por semana, a 42 São Paulo oferece um ambiente amigável, com espaços colaborativos agradáveis e funcionais, e os mais modernos equipamentos conectados a uma rede de alta velocidade.
Para a 42 São Paulo, 12 mil pessoas se inscreveram no processo seletivo, sendo que pouco mais de 2 mil pessoas foram aprovadas nos jogos – 488 mulheres (24%) e 1.569 homens (76%). No check-in, a fase em que conhecem todo o funcionamento da 42 presencialmente, participaram 800 pessoas. Para a fase da piscina, há 352 inscritos, sendo 247 homens (70,2%), 103 mulheres (29,3%) e 2 outros (0,6%), com idade média de 36 anos.
Pela premissa de uma educação inclusiva, serão disponibilizadas bolsa auxílio para aqueles que não tiverem condições financeiras de frequentar as turmas. Ainda que o curso seja gratuito, há candidatos que não tem possibilidades de se manter ou se deslocar diariamente em São Paulo e, por isso, os bolsistas terão apoio de alimentação, transporte e/ou hospedagem próximo às dependências da 42 durante o período de estudos.
Do total de 352 pessoas que pegaram slots para a piscina, 84 pessoas solicitaram bolsas (30% do total), sendo 59 homens (70%) e 25 mulheres (30%). Eles possuem renda média familiar de R$ 2.500, média de 3 pessoas na família. Os tipos de apoios solicitados são moradia: 20 (24%), transporte: 35 (42%), alimentação: 13 (15%) e todos apoios: 16 (19%).
Por meio da Fundação Telefônica Vivo, que esse ano comemora 20 anos de atuação o Brasil, a Vivo acredita na Inovação Educativa. “Os propósitos e a visão inovadora da educação da 42 está muito alinhada com o trabalho da Fundação. Temos certeza que este apoio reafirma nosso compromisso com a educação e desenvolvimento do país”, explica Americo Mattar, diretor presidente da Fundação Telefônica Vivo. (Com assessoria de imprensa)