Lucro da Telefônica é de R$ 1,4 bi, queda de 55% no 2T19
A Telefônica Vivo reportou hoje, 24, os resultados operacionais do segundo trimestre de 2019. A empresa registrou lucro líquido de R$ 1,42 bilhão, queda de 55% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os lucros foram maiores do que R$ 3,1 bilhões. No primeiro semestre deste ano, a empresa lucrou R$ 2,8 bilhões, menos 35% em relação a 2018.
A receita operacional líquida alcançou R$ 10,8 bilhões no trimestre, aumento de 0,4%; e o Ebitda chegou a R$ 4,265 bilhões, incremento de 18% frente ao 2T18. No semestre, a Telefônica registrou receita líquida de R$ 21, 84 bilhões, incremento de 1,1%.
Se na somatória do semestre a receita líquida fixa registrou queda de 2,8% frente ao mesmo período de 18, a receita com banda larga fixa começa a compensar essas perdas constantes. A banda larga fixa cresceu em receitas 12,35% ano a ano e as receitas com o FTTH cresceram 55% ano-a-ano.
A operadora apurou receita de FTTH de R$ 481 milhões no trimestre, representando 34,5% da receita fixa. As receitas com TV por Assinatura caíram frente ao mesmo período do ano passado, mas, conforme a empresa, isso se deve à mudança no “mix” de receitas que a empresa está promovendo, com foco em serviços de alto valor, e IPTV.
Capex
Os investimentos foram 10,3% maiores no período, e somaram R$ 2,36 bilhões, representando 21,7% da Receita Operacional Líquida. No semestre, a empresa já investiu R$ 4,055 bilhões.
Conforme a empresa, o montante se concentra na expansão do footprint e adoção de FTTH, maior cobertura e capacidade nas tecnologias 4G e 4,5G.
Celular
A Vivo apurou receita líquida de R$ 6,97 bilhões, mais 2,3% frente ao 1T18. Nos primeiros seis meses de 2019, as receitas com móvel somaram R$ 14 bilhões, incremento de 3,5% no período.
Conforme o balanço, o crescimento do faturamento se deve à expansão da receita de dados e serviços digitais (incremento de 4,9% ano-a-ano). O grupo fechou o semestre com 73,7 milhões de acesso móveis, queda de 2% frente a 2018. Mas continua a liderar o mercado brasileiro, com 32,2% em maio.
A base de clientes pós-pagos já representa 56,6% da base total de acessos móveis, incremento de 5,5% no trimestre, com market share de 40%. O ARPU (conta média) cresceu 2,1% devido aos reajustes de preços promovidos e às desconexões de clientes não rentáveis, informa a empresa.