Vivo faz 25 anos na B3 com R$ 530 bi de investimentos e 1,7 milhão de acionistas
A Vivo comemorou hoje, 18, um quarto de século de listagem na bolsa de valores brasileira (a B3), com 1,7 milhão de acionistas. Segundo o CEO, Christian Gebara, desde que a operadora comprou a empresa de telefonia fixa de São Paulo, a antiga Telesp, já investiu R$ 530 bilhões (entre Capex e aquisições) no mercado brasileiro e atraiu mais de 1,7 milhão de acionistas. ” A Vivo é a maior empresa de telecomunicações do país, com o maior número de investidores”, celebrou.
Segundo ele, a atração de grande número de pequenos acionistas pelas ações da Vivo é motivada também pela política que distribuição quase integral de seu lucro sob a forma de dividendos e JCP (juros sobre capital próprio). Para os próximos 25 anos, diz o executivo, a empresa planeja ampliar ainda mais o papel de fornecedora de serviços digitais, e não apenas como operadora de conectividade.
“Nosso legado para o futuro é cada vez mais atuar como uma empresa de tecnologia. Apesar de o Brasil ser apontado como o país que mais consome internet, muitos brasileiros ainda não conseguem usar o serviço”, afirmou o CEO da Vivo, Christian Gebara.
Conforme o executivo, a empresa já está mudando o foco dos investimentos para novas áreas, quando comprou empresas e plataformas de saúde, open banking e de consórcios. Ele disse que a operadora mantém a meta de chegar, no final do próximo ano, com 29 milhões de casas atendidas por sua rede de banda larga, lembrando que, atualmente, conta com mais de 25 milhões de domicílios cobertos (dos quais 5 milhões são atendidos pela Fibrasil, empresa de rede neutra da qual a Vivo é sócia com 50% do capital).
Ao concluir o cabeamento das 29 milhões de residências, a Vivo não pretende mais construir rede própria de banda larga fixa para expandir os serviços, explicou Gebara, pois avalia que poderá usar os ativos de outras operadoras para prestar o serviço. “Existem outras redes de fibra neutra que podemos usar”, disse o executivo. Segundo ele, a Vivo continua a estudar o segmento dos provedores regionais de internet, mas ainda mantém a avaliação de que não é interessante para a empresa ir às compras. ” Analisamos onde o operador está presente, a sobreposição da rede com a nossa, a qualidade dessa rede, o valor que a empresa quer. E até agora não encontramos qualquer ativo interessante”, completou.