Quem são os dois mais cotados para ocupar as vagas no Conselho Diretor da Anatel

Há interesse de que o Senado sabatine os dois profissionais, ambos com experiência no setor público e em regulação, já na próxima semana

Circula em Brasília que o governo decidiu quem indicar para ocupar as vagas no Conselho Diretor da Anatel. A expectativa é que os nomes dos cotados saiam muito em breve no Diário Oficial da União, pois há interesse em realizar a sabatina de ambos no Senado já na próxima semana.

E quem são estes principais cotados? Conforme apurou o Tele.Síntese, serão apontados Victor Cravo e Edson Holanda. O primeiro vem recomendado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. E o segundo, pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, com apoio do senador Davi Alcolumbre.

Cravo é hoje consultor jurídico do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Também é, desde agosto, presidente suplente do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade – organismo consultivo junto à Autoridade Nacional de Proteção de Dados. Servidor experiente, foi por 18 anos procurador federal na Advocacia-Geral da União, já ocupou, inclusive, a procuradoria-geral junto à Anatel. E assessorou juridicamente a transição do governo Bolsonaro para Lula, nos grupos de trabalho de Comunicações, Comunicação Social e Ciência e Tecnologia. Ele é doutor e mestre em Direito pela UnB, e bacharel pela UFPE, com especialização em Regulação das Telecomunicações pelo Inatel.

Já Holanda é atualmente gerente jurídico da Telebras, onde ingressou em setembro de 2023. É Advogado, Mestre em Estado, Regulação e Concorrência pelo IDP – Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa; Mestrando em Economia IDP. Possui formação em Alta Gestão para Conselheiros pela FGV; formação em Regulação e Proteção de Dados Pessoais pela Nova School of Law (Portugal); formação em Governança Corporativa e Compliance pelo INSPER/SP. Possui experiência de 17 anos na área jurídica, com atuação na administração pública na Prefeitura do Recife; no Governo do Estado de Pernambuco; e MME – Ministério de Minas e Energia, além de atuação na advocacia contenciosa e consultiva na área do Direito Regulatório e Finanças Públicas.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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