As metas da TIM até 2020: 50% de assinantes no pós-pago e 4x mais acessos em banda larga
A TIM divulgou hoje, 6, seu plano industrial para o triênio de 2018 a 2020. A operadora brasileira planeja crescer em número de usuários e diversificar a oferta de serviços, em linha com o que já vem fazendo atualmente. Uma das metas será aumentar a quantidade de usuários pós-pagos, que deverão passar de 30% da base atual de assinantes para 50% ao final do plano.
Outro objetivo é multiplicar por quatro a quantidade de acessos de banda larga residencial. A operadora tinha, ao final de 2017, 411 mil assinantes desse tipo de serviço. Ou seja, espera chegar a 2020 com mais de 1,6 milhão de clientes. Essa expansão se dará por duas tecnologias: FTTx (fibra óptica) e WTTx.
Também pretende ampliar as receitas com serviços para pequenas e médias empresas em 20%.
Projeções
A expectativa da companhia é inaugurar redes LTE (4G) em pelo menos 4,2 mil cidades do país até 2020, todas com espectro de 700 MHz, hoje disponível em 1.160 cidades. Com isso, afirma, cobrirá 96% da população urbana.
A expansão da rede LTE levará a um aumento da receita com dados que poderá levar a TIM a registrar margem EBITDA acima de 40% até lá. A projeção da companhia mostra que a intenção é crescer 3% ao ano em receitas no mercado móvel e 6% ao ano em faturamento com banda larga.
Na interne via fibra, o plano é passar do atendimento hoje existente em duas cidades para 13 cidades, somando 3 milhões de homes passed (casas em que é possível ativar o serviço) de FTTH. Atualmente, são 100 mil. No FTTx, em que a fibra chega até o armário e de lá um cabo de cobre segue para a residência do cliente, a operadora pretende saltar de 3,2 milhões para 5,9 milhões de homes passed.
Para alimentar essas conexões mais parrudas, também diz que vai investir no backhaul de alta capacidade. Atualmente, 60% do backhaul é desse tipo, a meta é chegar a 80%.
A companhia também prevê incremento na digitalização dos serviços, com aumento de pagamentos, faturamento, e vendas por canais digitais. Mudanças que vão diminuir custos da operação.
Para conseguir tudo isso, vai investir R$ 12 bilhões no período. Pouco menos que os R$ 12,5 bilhões previstos para o triênio de 2016 a 2018.