Vivo vai investir até R$ 9 bilhões em 2023 com foco em 5G e fibra
A Vivo informou, nesta quinta-feira, 15, por meio de fato relevante, que planeja investir até R$ 9 bilhões ao longo de 2023. O montante exclui eventuais investimentos em licenças e arrendamentos.
O número anunciado é 5,5% inferior ao Capex do ano passado, quando a operadora investiu R$ 9,53 bilhões, conforme o balanço financeiro de 2022, também divulgado nesta quinta-feira.
A companhia, de todo modo, indicou que os desembolsos devem ser direcionados à expansão do 5G e da rede de fibra óptica.
“Em 2023, o CapEx será direcionado principalmente ao reforço da qualidade de rede móvel, ampliação da cobertura do 5G, expansão de domicílios conectados na rede de fibra óptica e transformação de sistemas com o objetivo de fortalecer a liderança da Companhia no setor”, diz trecho do comunicado endereçado ao mercado e aos acionistas.
Capital social
Também mediante fato relevante, a empresa informou que o conselho de administração aprovou a apresentação de um pedido de anuência prévia junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no sentido de ter a “possibilidade de efetuar a redução de seu capital social em um ou mais eventos societários”.
De acordo com a Vivo, o pedido de anuência tem o objetivo de abrir espaço para que a companhia possa realizar uma ou mais reduções de capital até o valor máximo de R$ 5 bilhões. O procedimento poderia ser feito ao longo deste ou dos próximos anos. Caso autorizado pela Anatel, as reduções poderão ser efetivadas mediante a restituição de recursos aos acionistas na proporção de sua participação acionária.
Programa de Recompra de Ações
Por fim, a operada informou que o conselho de administração aprovou o cancelamento de 13.381.540 de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, mantidas na tesouraria da empresa, além de um novo Programa de Recompra de Ações de Emissão da Companhia.
A iniciativa entrará em vigor a partir do próximo dia 23 de fevereiro – ou seja, após o encerramento do programa atualmente em vigor – e vai até 22 de fevereiro do ano que vem.
Segundo a Vivo, o novo programa tem o objetivo de incrementar valor aos acionistas sem reduzir o capital social. A recompra das ações será feita por meio de reservas de lucro e capital, além de resultados auferidos ao longo do exercício social em andamento. O programa tem valor máximo de R$ 500 milhões.
Atualmente, o capital social da operadora é composto por 1.663.556.731 ações ordinárias, já considerando o cancelamento de ações aprovado pelo conselho de administração. A quantidade de papéis a serem adquiridos é de, no máximo, 40.550.121. A operadora informou que existem 419.289.206 de ações ordinárias em circulação.