Velocidade de download da Viasat cresce e se aproxima de demais provedores de banda larga
A velocidade de download do satélite da Viasat no Brasil quase alcançou a média dos provedores de banda larga fixa no país, analisa uma pesquisa da Ookla a partir de sua plataforma SpeedTest. No terceiro trimestre deste ano, a companhia apresentou download de 66,32 Mbps, ante 60,30 Mbps no segundo trimestre de 2021, enquanto a médias dos demais provedores foi de 71,50 Mbps.
Os números do Brasil vão na contramão da maioria dos países, em que as velocidades de download das provedoras de satélite, exceto Starlink, tiveram performances abaixo da restante das operadoras. No entanto, o upload da Viasat foi bem mais devagar do que outras formas de conexão, com 1,06 Mbps. Já os outros provedores de banda larga fixa apresentam uploads de 36,37 Mbps.
Starlink
Nos Estados Unidos, as velocidades de internet no terceiro trimestre de 2021 ficaram abaixo das do trimestre anterior. A Starlink, por exemplo, passou de uma velocidade média de download de 97,23 Mbps no segundo trimestre para 87,25 Mbps no terceiro. De acordo com a Ookla, uma das possíveis causas para o declínio é o aumento do número de assinantes dos serviços da empresa.
Apesar de conter a maior velocidade, o número está abaixo da média de todos os provedores de banda larga fixa dos Estados Unidos, de 119,84 Mbps no terceiro trimestre. O número representa um aumento em comparação ao período anterior que registrou velocidade de 115,22 Mbps.
Das provedoras citadas, a Starlink, que utiliza satélite de órbita terrestre baixa (LEO), foi a única que conseguiu aproximar seus números dos demais provedores de banda larga fixa. A companha também apresentou a latência que mais se aproximou do restante dos provedores, com latência de 44 segundos e 15 segundos, respectivamente. Enquanto isso, a Viasat e HughesNet, que obtiveram latências altas, utilizam órbitas geossíncronas.
A Starlink não conseguiu forte desempenhos nos Estados Unidos. Mas ultrapassou as velocidades de download de outras provedoras de satélite em países como Austrália, Bélgica, França e Reino Unido. Porém, a velocidade de upload e latência ainda não alcançaram os números de outros operadores.
Por enquanto, a Starlink não atua no Brasil. Sua entrada no país esteve em votação hoje, 20, na Anatel, mas foi adiada. O conselheiro Emmanoel Campelo pediu vistas, e essa pauta deve retornar em fevereiro.