Varejo phygital teve R$ 3,2 mi de investimentos em 2021
Os investimentos em varejo phygital, físico digital, totalizaram US$ 3,2 milhões em 2021, conforme levantamento do Distrito. Trata-se de o setor que mais se reinventou no último ano, com a aceleração de mudanças no atendimento ao consumidor devido à pandemia.
O boom do e-commerce entre 2020 e 2021, segundo o estudo, parece ter se estabilizado e aberto espaço para novas formas integradas de realizar compras. “Hoje, as pessoas esperam encontrar os mesmos produtos on e offline, com o mesmo preço e variedade que encontrariam no comércio digital. Apenas com uma diferença: a experiência”, diz a pesquisa
Em 2020, o volume total na categoria chegou a US$ 11 milhões, correspondendo o total de sete deals.
De acordo com o levantamento do Distrito, entre os modelos de negócios inovadores mais destacados no varejo Phygital, encontram-se a Data Intelligence, especializado em mapear o comportamento do consumidor em ambos os ambientes para otimizar a experiência de compra, vendas e fidelizar clientes.
O modelo de pontos de venda voltados para digitalizar a experiência visual dos consumidores possibilitando soluções display touch & buy para possibilitar compras online dentro das lojas físicas de forma prática e integrada ao e-commerce, foi outro ponto destacado no relatório. Além das soluções Omnichannel, que oferecem uma plataforma de tecnologia para digitalizar as vendas, integrando o estoque da loja física com o estoque da loja virtual.
Assim, a loja se torna em um mini centro de distribuição, onde é possível enviar produtos e organizar delivery com os softwares da loja. Esse tipo de solução é essencial para que o varejo – tanto físico quanto digital – consiga ter a gestão necessária para oferecer a melhor experiência tanto para o consumidor, quanto para o lojista.
Vendah, startup de Omnichannel, captou um pré- seed no valor de US$ 1,6 milhões, enquanto a Code Coast, startup focada em experiência de compra teve um aporte de US$ 86 mil em uma rodada pré-seed
As novas formas de consumo demandam uma proximidade maior desses dois “universos”, ou seja, não basta estar presente em todos os possíveis pontos de contato com o público, mas sim garantir que os diferentes canais estejam integrados.
(Com assessoria)