Varejo cresce com uso intensivo de dados

A transformação digital do setor viabilizou uma retomada rápida das vendas, promovendo novas oportunidades e fidelização de clientes, diz estudo.
Varejo cresce com uso intensivo de dados - Crédito: Freepik
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O setor de varejo vem expandindo pelo quinto ano consecutivo, apesar da pandemia. O Varejo Restrito, que envolve bens de consumo, exceto automóveis e materiais de construção, fechou 2021 com uma expansão de 13,9%, movimentando R$ 1,99 trilhão. Enquanto o Varejo Ampliado cresceu 18%, chegando a R$ 2,41 trilhões, conforme estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), que traça um panorama do varejo no país.

Para Eduardo Terra, presidente da SBVC, os números do varejo em 2021 mostram que a transformação digital do setor viabilizou uma retomada rápida das vendas, assim que o cenário macroeconômico e sanitário começou a se estabilizar.

“As empresas que mostraram agilidade e flexibilidade a partir da reabertura do comércio e reforçaram o  relacionamento digital com consumidores puderam ampliar as possibilidades de interação e conhecimento dos clientes. Com o uso intensivo de dados, essas empresas têm conseguido identificar oportunidades de crescimento e fidelização”, afirma.

O volume de empregos que o varejo tem gerado ao longo dos últimos anos, segundo ele, é um dos aspectos mais relevantes do setor. “A taxa de desemprego medida pelo IBGE recuou de 13,5% para 11,1% (o menor patamar desde 2016), impulsionada pela recuperação do varejo, que continua a ser o maior empregador privado do país”, disse.

A pesquisa da SBVC mostra que o varejo empregou 25,8% dos trabalhadores com carteira assinada, ou aproximadamente 8,5 milhões de pessoas ao longo de 2021.

“É fundamental que um segmento que emprega um em cada quatro trabalhadores brasileiros com carteira assinada e gera um grande impacto econômico seja cada vez mais estudado e analisado, para que toda sua cadeia de valor e os diversos órgãos dos poderes Executivo e Legislativo possam conhecê-lo e compreendê-lo mais profundamente”, observa Terra.

O estudo levou em consideração os números e levantamentos das entidades representativas dos segmentos de  franchising, shopping centers, hiper e supermercados, bares e restaurantes, e-commerce, material de construção, farmácias e drogarias, livrarias, perfumarias e pet shops.

(Com assessoria)

 

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Redação DMI

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