Uso de cheques recua 13,8% no 1º semestre, diz Febraban

Cheques compensados atingiram 103,9 milhões nos seis primeiros meses deste ano ante 120,6 milhões de igual período do ano passado.
Uso de cheques recua 13,8% no 1º semestre, diz Febraban - Crédito: Freepik
Crédito: Febraban

O avanço dos meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking, e a criação do Pix em 2020 fazem com que o uso do cheque no país continue mantendo a queda verificada nos últimos anos. No primeiro semestre de 2022, o número de documentos compensados no Brasil atingiu 103,9 milhões, uma redução de 13,8% em relação ao mesmo período de 2021, quando totalizou 120,6 milhões de documentos compensados.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as estatísticas têm como base a Compe – Serviço de Compensação de Cheques. No ano passado, o número de cheques compensados no Brasil caiu para 218,9 milhões, uma redução de 93,4% em relação ao ano de 1995, início da série histórica, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques. Na comparação com 2020, a queda foi de 23,7% – naquele ano, foram compensados 287,1 milhões de documentos em todo o país.

“O cliente bancário tem deixado, cada vez mais, de usar cheques, e optado por outros meios de pagamento, em especial os canais digitais, que hoje são responsáveis por 70% das operações bancárias no país. E a crescente digitalização do cliente bancário foi impulsionada, também, pela entrada em funcionamento do Pix, em novembro de 2020. Só neste primeiro semestre foram feitas 9,74 bilhões de transações totalizando R$ 4,66 trilhões”, afirma Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban.

Apesar da redução do número dos cheques compensados neste primeiro semestre, o total do volume financeiro dos documentos permaneceu estável passando de R$ 333,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2021 para R$ 333,3 bilhões no mesmo período deste ano. “Os números mostram que o valor médio do cheque é mais alto, o que significa que a população está usando este meio de pagamento para transações de maior valor, enquanto as transações menores e do dia a dia são feitas com o Pix”, avalia Walter Faria.

(com assessoria)

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Redação DMI

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