TV paga cai na área urbana e sobe na área rural, aponta IBGE
O percentual de domicílios com TV por assinatura entre 2018 e 2019 variou de 31,8% para 30,4%, com redução de 34,3% para 32,4% em área urbana, e alta de 14,9% para 15,9% em área rural. Cerca de 51,5% dos que não tinham esse serviço o consideravam caro e 41,6% não tinham interesse. A proporção dos domicílios que não tinham TV por assinatura e a substituíram por serviço de streaming cresceu de 3,5% para 4,9%, no período.
Em 2019, dos 72,9 milhões de domicílios particulares permanentes do País, em 96,3% havia televisão, proporção que ficou em 97,0% em área urbana e um pouco abaixo em área rural (91,6%). As Regiões Sudeste e Sul apresentaram as maiores proporções de domicílios com televisão (97,7% e 97,4%, respectivamente). Já a Região Norte apresentou a menor proporção, 91,6%.
O rendimento médio per capita dos domicílios com TV por assinatura (R$ 2.425) superou em muito o daqueles sem este serviço (R$ 993). Entre os motivos informados para não adquirir o serviço de TV por assinatura, 51,5% consideravam o serviço caro e 41,6% por não haver interesse pelo serviço.
O percentual dos domicílios que não tinham TV por assinatura porque substituíam este serviço pela programação via internet chegou a 4,9%, enquanto os que não o tinham por não estar disponível na área em que se localizava o domicílio, somente 1,4%.
A Pnad TIC, divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo IBGE, mostrou também a redução de domicílios com recepção do sinal de televisão por antenas parabólicas de 30% para 27%. Esse indicador caiu de 24,6% para 21,8% em área urbana e de 66,7% para 63,6% em área rural.
Em 2019, esse rendimento nos domicílios com antena parabólica (R$ 1.002) representava 41,3% daquele nos domicílios com acesso a serviço de televisão por assinatura (R$ 2.425).
TV digital
Em 2019, dos 72,9 milhões de domicílios particulares permanentes do país, em 96,3% havia televisão, proporção que ficou em 97% em área urbana e um pouco abaixo em área rural (91,6%). As Regiões Sudeste e Sul apresentaram as maiores proporções de domicílios com televisão (97,7% e 97,4%, respectivamente). Já a Região Norte apresentou a menor proporção, 91,6%.
No período entre 2018 e 2019, houve aumento no número de domicílios com televisão de tela fina (de 53 milhões para 57 milhões) e retração no de domicílios com televisão de tubo (de 23 milhões para 18 milhões).
Em 2019, 1,7 milhão de domicílios – 82,7% deles em área urbana – não contavam com conversor, não recebiam sinal de televisão por antena parabólica e nem tinham serviço de televisão por assinatura. De 2018 para 2019, caiu de 3,1% para 2,4%, na proporção de domicílios sem qualquer meio de acesso à televisão que não fosse o sinal analógico.