Transações digitais aumentam 14% na pandemia
A Pesquisa Global Insights da Serasa Experian identificou um aumento de 14% nas transações digitais realizadas pelos consumidores brasileiros ao longo de toda a pandemia da Covid-19. Este dado se refere ao levantamento mais recente realizado em 2021 e se baseia em outros três estudos similares feitos em 2020, que mostram as mudanças causadas nas empresas e na sociedade neste período. As informações revelam também que no Brasil, apesar do aumento nas transações digitas, os consumidores estão menos fiéis às marcas no ambiente online, com redução de 16% (de 69% antes da pandemia para 53% atualmente).
De acordo com Jaison Reis, Diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, a diminuição da fidelidade do cliente, pode se dar pelo aumento da concorrência, visto que a pandemia impulsionou a variedade de serviços digitais. O estudo revelou que 42% dos consumidores estão mais preocupados com a segurança de suas atividades no mundo digital, fazendo com que as empresas tenham que ampliar seus investimentos em soluções cada vez mais eficazes para manterem a confiabilidade.
“A alta demanda no ambiente virtual fez com que as companhias passassem a ter esse olhar de priorização de uma experiência digital segura e conveniente, que contam com o suporte das soluções de dados, analytics e tecnologias de tomada de decisão”, diz Reis.
O levantamento global analisou também os impactos na jornada dos consumidores no ambiente online. Dentre os destaques, 59% dos consumidores alegam que realizam atividades bancárias, pessoais e pagamentos online regularmente. Cerca de 90% das companhias aprimorarão as soluções contra a fraude e soluções de tomada de decisão de crédito. No Brasil, a maior parte das empresas (77%) acredita que em 2021 a tecnologia ajudou a melhorar a verificação e prevenção à fraude e a análise de risco de crédito dentro da jornada digital do cliente.
Além disso, 76% das empresas pretendem aumentar o investimento para soluções de prevenção à fraude. Ainda de acordo com a pesquisa, 23% estão priorizando investimentos em Analytics e IA, 18% planejam mudanças para aplicações na nuvem e 13% desenvolverão melhorias na análise de crédito.
(com assessoria)